sábado, 28 de fevereiro de 2009

UMA AUTORIDADE COM POMPAS, MAS TEM HONRA?
No blog do Paulo Henrique Amorim o internauta Idelber Avelar faz 25 perguntas ao presidente do Supremo Gilmar Mendes, que faço questão de disponibilizá-las aos frequentadores desse blog, com permissão do autor, claro.
RESPONDA SENHOR MINISTRO:
1.O sr. sabe algo sobre o “assassinato” de Andréa Paula Pedroso Wonsoski, jornalista que denunciou o seu irmão, Chico Mendes, por compra de votos em Diamantino, no Mato Grosso?
2.Qual a natureza da sua participação na campanha eleitoral de Chico Mendes em 2000, quando o sr. era advogado-geral da União?
3.Qual a natureza da sua participação na campanha eleitoral de Chico Mendes em 2004, quando o sr. já era ministro do Supremo Tribunal Federal?
4.Quantas vezes o sr. acompanhou ministros de Fernando Henrique Cardoso a Diamantino, para inauguração de obras?
5.O sr. tem relações com o Grupo Bertin, condenado em novembro de 2007 por formação de cartel? Qual a natureza dessa relação?
6.Quantos contratos sem licitação recebeu o Instituto Brasiliense de Direito Público, do qual o sr. é acionista, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso?
7.O sr. considera ética a sanção, em primeiro de abril de 2002, de lei que autorizava a prefeitura de Diamantino a reverter o dinheiro pago em tributos pela Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Diamantino, da qual o sr. é um dos donos, em descontos para os alunos?
8.O sr. tem alguma idéia do porquê das mais de 30 ações impetradas contra o seu irmão ao longo dos anos jamais terem chegado sequer à primeira instância?
9.O sr. tem algo a dizer acerca da afirmação de Daniel Dantas, de que só o preocupavam as primeiras instâncias da justiça, já que no STF ele teria“facilidades” ?
10.O segundo habeas corpus que o sr. concedeu a Daniel Dantas foi posterior à apresentação de um vídeo que documentava uma tentativa de suborno a um policial federal. O sr. não considera uma ação continuada de flagrante de suborno uma obstrução de justiça que requer prisão preventiva?
11.Sendo negativa a resposta, para que serve o artigo 312 do Código de Processo Penal segundo a opinião do sr.?
12.Por que o sr. se empenhou no afastamento do Dr. Paulo Lacerda da ABIN?
13.Por que o sr. acusou a ABIN de grampeá-lo e até hoje não apresentou uma única prova? A presunção de inocência só vale em certos casos?
14.Qual a resposta do sr. à objeção de que o seu tratamento do caso Dantas contraria claramente a *súmula 691*do próprio STF?
15.O sr. conhece alguma democracia no mundo em que a Suprema Corte legisle sobre o uso de algemas?
16.O sr. conhece alguma Suprema Corte do planeta que haja concedido à mesma pessoa dois habeas corpus em menos de 48 horas?
17.Por que o sr. disse que o deputado Raul Jungmann foi acusado “escandalosamente” antes de que qualquer documentação fosse apresentada?
18.O sr. afirmou que iria chamar Lula “às falas”. O sr. acredita que essa é uma forma adequada de se dirigir ao Presidente da República? O sr. conhece alguma democracia onde o Presidente da Suprema Corte chame o Presidente da República “às falas”?
19.O sr. tem alguma idéia de por que a Desembargadora Suzana Camargo, depois de fazer uma acusação gravíssima - e sem provas - ao Juiz Fausto de Sanctis, pediu que a “esquecessem” ?
20.É verdade que o sr., quando era Advogado-Geral da União, depois de derrotado no Judiciário na questão da demarcação das terras indígenas, recomendou aos órgãos da administração que não cumprissem as decisões judiciais?
21.Quais são as suas relações com o site Consultor Jurídico? O sr. tem ciência das relações entre a empresa de consultoria Dublê, de propriedade de Márcio Chaer, com a BrT?
22.É correta a informação publicada pela Revista Época no dia 22/04/2002, na página 40, de que a chefia da então Advocacia Geral da União, ou seja, o sr., pagou R$ 32.400,00 ao Instituto Brasiliense de Direito Público - do qual o sr. mesmo é um dos proprietários - para que seus subordinados lá fizessem cursos? O sr. considera isso ético?
2
3.O sr. mantém a afirmação de que o sistema judiciário brasileiro é um “manicômio”?
24.Por que o sr. se opôs à investigação das contas de Paulo Maluf no exterior?
25.Já apareceu alguma prova do grampo que o sr. e o Senador Demóstenes denunciaram? Não há nenhum áudio, nada?
COMENTÁRIO
Os demais ministros estão passando por esse momento de total descrédito do Supremo Tribunal Federal, porque um deles tentou confrontar o presidente Gilmar Mendes, e recebeu como resposta uma acusação taxativa e humilhante: NENHUM DE VOCÊS TEM MORAL PARA ISSO.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

A GLOBO CALOU UMA VOZ CEARENSE

A Globo retirou o sinal da TV Diário cearense da parabólica.
Aliás, forçou a retirada.

Como se sabe, o sistema Verdes Mares de Comunicação é afiliada à Rede Globo e retransmite o sinal do Canal aberto da TV Globo.

A Globo perdia audiência.

A TV Diário avançava sobre os nordestinos espalhados Brasil afora.

A Globo não tem compromisso com a brasilidade.

Mas o nordestino sentia sua terra pelas imagens da TV Diário.

Na Globo a voz tem sotaques que não se identificam com o do nordestino.
Ele rejeita.

A Globo nunca aceitou a preferência política dos nossos conterrâneos, mas eles exigiam respeito, que a Globo não dava.

A Globo permitia chamar aos nossos desempregados de vagabundos, e condenava a todos que possuíam a uma única fonte de renda: o bolsa família.

Mas a TV Diário era compreensiva com a pobreza de nossos irmãos.

A Globo foi segregacionista com nossos conterrâneos pobres, enquanto a TV Diário convivia com eles.

Essas atitudes da Globo estava fazendo com que mais nordestinos mudassem de canal.

A Globo pressionou, ameaçou rever a filiação em favor de um eterno pretendente, sempre de plantão.

Poucos nordestinos têm essas informações e não sabem por que a TV Diário saiu do ar.

Os que conseguirem ler essas informações têm que repassar.

Fazer chegar a mais nordestinos e uma nova atitude tomar.

Está na hora de canal mudar.

Sair da Globo, já, já!

domingo, 22 de fevereiro de 2009

STF – PSIQUIATRA
DE LADRÃO.


A corrupção diminuiu no Brasil, a despeito da denúncia do senador Jarbas Vasconcellos.

Sempre que matérias manipuladas são veiculadas, como a da Veja com o senador Jarbas, logo atrás vem um microondas midiático para esquentar a matéria, seguido de um fórum de especialistas dando pitaco sobre o que foi publicado, respaldando a denúncia do entrevistado.

A mídia do esgoto faz ecoar aos quatro cantos, esquentando o que foi publicado.

Especialistas escolhidos a dedo, sentam-se nas confortáveis poltronas das emissoras de televisão para desfiar suas idiossincrasias a respeito da “novidade”: Todos coadjuvantes da manipulação, nenhum com dados históricos políticos para o confronto de situações semelhantes.

Mas, porque o desvio do dinheiro público diminuiu?

Relatórios de organismos internacionais, anteriores a 2002, diziam que a corrupção no Brasil chegava a 100 bilhões de reais por ano.

Esses relatórios, pouco divulgados ou sem nenhuma divulgação, porque não interessava ao governo de plantão da época, escondiam a roubalheira que vicejava nos intestinos do Brasil.

Neste mês, a organização não governamental International Budget Partnership (IBP) relata o país como o mais transparente da América Latina na aplicação do orçamento público, e aponta como uma das causas de desvio de recursos o código penal, que não sofre reforma e permite que quadrilhas inteiras roubem o país e zombem da população com bons advogados a tiracolo.

Some-se a isso, as recentes súmulas do STF, que escancaram ainda mais as brechas dos artigos do código penal, distanciando descaradamente o ladrão dos efeitos da lei.

Os especialistas estimam que se roube anualmente no Brasil, cerca de 9,6 bilhões de reais por conta, tanto das brechas penais, quanto pelo excesso de cargos comissionados.

Apesar disso é uma vitória e tanto, que a mídia não divulga.

E uma das ações que inibiu a mão de rato contra os cofres públicos foram as operações da Polícia Federal.

Se o fim do mundo para um gato é um cão feroz; para um rato é um gato faminto, para os corruptos do Brasil, o fim do mundo, por algum tempo, chegou a ser as operações da PF.

Eles tinham medo!

Em virtude disso, se as contas dos especialistas estiverem corretas, a redução da corrupção no Brasil atingiu a 90,4% de 2002 para 2008.

Mesmo com essa estupenda redução ainda se rouba muito, e isso tende a recrudescer porque o presidente do Supremo Tribunal Federal proibiu o uso de algemas e estendeu ao ladrão o direito “ad eternum” da liberdade.

Em toda nação civilizada o povo respeita as leis, e se conduz dentro da moral, condenando-se aqueles que as desrespeitam.

No Brasil, com a fragilidade do código penal e a as súmulas do supremo, eles perderam o medo.

Recuperados deste e encorajados por aquelas, vão voltar com gosto de gás!

Indiretamente, o Supremo Tribunal Federal do Brasil trabalha como psiquiatra de ladrão.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

DIÁLOGO

O que pode ter acontecido com o vestal senador Jarbas Vasconcellos foi um papo com o José Serra e o diálogo foi mais ou menos assim:


Serra: Vem pro nosso lado!
Jarbas: Ganho o quê?

Serra: Uma metralhadora!
Jarbas: Não sou guerrilheiro!

Serra: Mas vai ser!
Jarbas: O que eu tenho que fazer?

Serra: Atirar, porra!
Jarbas: Em quem?

Serra: Nos teus colegas!
Jarbas: Faço isso, não! São meus amigos e estamos juntos há mais de 40 anos!

Serra: Por isso que te chamei! Vocês já atiraram no Itamar Franco para ajudar meu colega Fernando Henrique, porque agora está se recusando?...
Jarbas: É... Cadê o pente de balas?

Serra: Não é pente, abestado, é folha, páginas!... Entendeu!
Jarbas: Página não mata!

Serra: Mas eu não quero que eles morram!
Quero que fiquem feridos. Vou matá-los depois.
Jarbas: Essa porra vai sobrar prá mim. Eles vão me processar, São muitos...

Serra: P r o c e s s a r? Tem gente nossa lá no tribunal, esqueceu?
Jarbas: É arriscado, mas aceito! Cadê as tais folhas?

Serra: Veja!!!



Comentário sobre esse post.
Jornal Tribuna da Imprensa.
Cartas.

Jarbas
Helio, Parabéns ao Martins Andrade.
Ironia e graça que desmascara o parasita enlouquecido Jarbas Vasconcelos, que, em melancólico final de carreira, tornou-se "aspone" oficial de Serra.
Vicente Limongi Netto - Brasília (DF)

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

UM FOGUETEIRO DESCREVENDO UMA EXPLOSÃO.
O Brasil foi sacudido, nesta semana, pela explosiva entrevista/denúncia do senador pernambucano Jarbas Vasconcellos a um órgão da grande imprensa nacional.
Considerada pelos jornalistas sérios deste país como uma publicação do esgoto da mídia nacional, a revista que trouxe a denúncia, estampa a manchete e desenvolve em suas páginas o ataque do vestal senador.
O que ele diz, o brasileiro de inteligencia média de há muito sabe.
Que há corrupção desenfreada dentro de órgãos do governo e ao redor, nos partidos que o apoiam, o Zé Povinho conhece essa musica de ouvido.
Dizer que o próprio partido dele é corrupto, e esticar o dedo e apontar para outros políticos de outros partidos, separando honestos, foi a veleidade do senador.
O que está por trás dessa denúncia?
Com que intenção ela foi publicada?
Qual o desdobramento da denúncia/reportagem na atual e futura política brasileira?
Pela história do PMDB e do próprio senador, ele faz parte de um grande paiol, mas a
o conceder essa entrevista, Jarbas Vasconcellos se coloca como fogueteiro descrevendo uma explosão.
Deixo-os com a lúcida interpretação de um dos mais calejados jornalista brasileiro.
Coloco aqui o comentário de Luis Nassif.
17/02/2009 - 10:23
A estratégia Jarbas

Não é difícil entender as razões por trás da entrevista do senador Jarbas Vasconcellos à revista Veja.
Na entrevista ele acusa seu partido, o PMDB, de abrigar corruptos e lutar por cargos. Faltou explicar onde está a novidade.
No governo FHC, esse mesmo PMDB, tendo como pontas-de-lança o Ministro dos Transportes Eliseu Padilha e Gedel Vieira Lima, uma seleção enriquecida por Gilberto Miranda e outros notáveis, negociou cargos, benesses e massacrou Itamar Franco na convenção do partido. E os episódios ocorreram nos tempos em que Jarbas era dos grandes nomes do partido. É o mesmo PMDB de agora, com os mesmos personagens de antes.
O papel do PMDB e as formas de cooptá-lo fazem parte do know-how de governabilidade criado por FHC e apropriado por Lula. Então, qual a razão da indignação tardia de Jarbas? É aí que se entra na parte mais interessante da entrevista: a maneira como foi preparada.
Na semana passada Lula colocou o bloco de Dilma na rua. O fato veio acompanhado da divulgação das pesquisas de popularidade do governo, da constatação de que as medidas anticíclicas começam a dar certo, do encontro de prefeitos.
Esse início, aparentemente avassalador, assustou o PSDB. Serra ensaiou seu PAC contra a crise (cinco meses depois da crise deflagrada!). E, em reunião na casa de FHC, decidiu-se, de um lado, acirrar os ataques ao governo no Congresso, dificultando a aprovação de medidas. De outro, criar um fato político que contrabalançasse o jogo. Não havia denúncias à mão. As grandes denúncias ficaram no primeiro governo Lula. As denúncias-tapioca não pegam mais.
Decidiu-se, então, pela entrevista do Senador Jarbas Vasconcellos à revista Veja. Jarbas é ligado a Serra e, muitas vezes, pensou-se na dobradinha para as eleições presidenciais. Há tempos perdeu o ímpeto político. Na segunda metade do seu governo, praticamente passou o comando ao vice-governador e alienou-se completamente da administração. Questões existenciais compreensíveis, pelas quais passam todas as pessoas. Mas tem uma bela reputação, formada nos tempos em que era do extinto PMDB autêntico.
Foi convocado, então, para criar o fato político. O órgão escolhido foi a revista Veja – com a qual Serra mantém relações recentes, porém estreitíssimas (é ele, por exemplo, o principal avalista do tipo de jornalismo praticado por Reinaldo Azevedo).
A entrevista de Jarbas é um prato feito e óbvio. Primeiro, critica seu próprio partido, para ganhar credibilidade – e porque o partido está na base de sustentação do governo.
Depois, parte para os ataques seletivos. Ataca o presidente do Senado José Sarney, que é contra Serra, e poupa o da Câmara, Michel Temer, que é a favor. A rigor, não existe diferença de estilo entre ambos. Até pouco tempo atrás, a Codesp era loteada para Temer. Depois, atacou Renan Calheiros, que é contra Serra, e poupou o alvo preferencial dos moralistas políticos do passado, Orestes Quércia – que virou serrista.
Julgando ter passado uma visão desprendida da política, uma visão escoteira do sujeito só e com sua consciência, Jarbas ganha moral para avançar no alvo que interessa. Aponta a conivência de Lula com a corrupção – por só demitir acusados depois de comprovada a culpa -, deixa de lado pontos chatos – como o amplíssimo sistema de cooptação montado por Eliseu Padilha no DNER, no tempo de FHC. Critica a Bolsa Família e se refere assim aos possíveis candidatos de 2010:
Sobre Dilma
Como o senhor avalia a candidatura da ministra Dilma Rousseff?
A eleição municipal mostrou que a transferência de votos não é automática. Mesmo assim, é um erro a oposição subestimar a força de Lula e a capacidade de Dilma como candidata. Ela é prepotente e autoritária, mas está se moldando. Eu não subestimo o poder de um marqueteiro, da máquina do governo, da política assistencialista, da linguagem de palanque. Tudo isso estará a favor de Dilma.
Sobre Serra
O senhor parece estar completamente desiludido com a política.
Não tenho mais nenhuma vontade de disputar cargos. Acredito muito em Serra e me empenharei em sua candidatura à Presidência. Se ele ganhar, vou me dedicar a reformas essenciais, principalmente a política, que é a mãe de todas as reformas.
Ou seja, a opinião sobre Serra é desinteressada, apenas de um apaixonado. Mesmos os amigos mais fiéis de Serra jamais deixaram de reconhecer nele as características que Jarbas aponta em Dilma: autoritário e prepotente. Mas a paixão é cega.
Dado o tiro de largada, ontem o Jornal Nacional repetiu e hoje os analistas políticos passam ao seu esporte predileto: a indignação seletiva.
A política brasileira é uma colcha de retalhos, com furos para todos os lados. O que a imprensa faz é selecionar o furo que lhe convém e aplicar na defesa dos seus próprios interesses – e de seus aliados.
Só que a imagem de imprensa neutra e defensora dos altos valores da moralidade já não existe: se esboroou a partir da campanha de 2006.
Um ano depois, alguém ousaria dizer que Veja é melhor do que Renan?
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NÃO DÁ PRÁ SER FELIZ!...

O mundo está em crise.

O Brasil, inserido dentre as nações capitalistas, vive esta crise, que se estende às famílias.

Aqui e ali, um chefe de família perde o emprego e fica às voltas com os pagamentos de final de mês.

Conta moedas para completar seus compromissos financeiros.

Sobretudo, aqueles dos quais dependem o bem-estar de seus familiares: alimentação, água, luz, telefone, plano de saúde...

E tem que ter o dinheiro para sua condução na busca de um novo trabalho.

É degradante o custo social que a crise impõe aos cidadãos.

Nascida em conseqüência do modelo econômico neoliberal, ela se estende pelo mundo inteiro, gerando incerteza entre as nações, desemprego da massa humana, e humilhação social aos que convivem com a fome e as doenças, fruto da incapacidade financeira do cidadão para aquisição de alimentos e pagamento desses bens e serviços.

Como diz a canção interpretada pelo cearense Fagner:

“e sem o seu trabalho o homem não tem honra,
e sem a sua honra, se morre, se mata...”

Dentre os compromissos financeiros que o cidadão tem que honrar, pontualmente, para usufruir um bem-estar mínimo, está a água, o precioso líquido da vida.

Considerado um bem econômico fundamental, a água custa caro.

Sobretudo a água tratada, que as companhias e empresas do ramo têm que considerar o custo deste tratamento no preço final do produto.

E quem paga é o cidadão.

E o lucro?

Para onde vai essa montanha de rédito financeiro que o precioso líquido produz nessa empresas e companhias?

Em muitos estados brasileiros, essas companhias e empresas permanecem nas mãos dos neoliberais.

Todas são de capitais abertos, cujos acionistas são eles mesmos.

E fazem o que bem entendem com este dinheiro, que deveria ser do povo.

O exemplo de apropriação dos lucros de uma empresa, que conta com recursos públicos, vem de São Paulo.

Lá, governador José Serra, um neoliberal de primeira hora, aproveitando-se do fabuloso lucro que a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp vem tendo com a venda da água, se utiliza destes recursos em proveito próprio, e torra 7,5 milhões de reais, só com a Globo, com propaganda de si mesmo, para se evidenciar como futuro candidato a presidência da república.

Por ter o governo de São Paulo como seu principal acionista, não significa dizer que o usuário do lucro da Sabesp seja o governador.

A Sabesp desrespeita o povo porque, para produzir o lucro fabuloso que a empresa aufere, ao ponto de gastar rios de dinheiro com propaganda política, é porque cobra além dos preços de mercado por metro cúbico de água dos seus cidadãos, que infelizmente não se dão conta do que pagam.

Para ser uma empresa que diz que respeita seu cliente, o governador deveria diminuir um pouco o preço da água, porque o lucro é altíssimo.

Na contramão, não diminui a tarifa, e gasta o que não é dele em prol si mesmo.

Assim, o povo paulista acaba concordando com a música de Fagner e cantando com ele:

“Não dá prá ser feliz,
não dá prá ser feliz,
não dá prá ser feliz,
não dá prá ser feliz!...”

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

PSDB, FHC, APOSTANDO NA FOME PARA VOLTAR AO PODER

O mundo esperneia numa luta inglória contra essa crise que assola as economias de todos os países.

Líderes mundiais batalham para que seu povo não sucumba ante a este terremoto econômico-financeiro, que pode levar as populações ao desespero, vitimas do desemprego, e na via de conseqüência, da fome.

Cria do neoliberalismo, filosofia que prega a saída do estado de todas as atividades econômicas, essa é mais uma crise que põe em risco a segurança e tranqüilidade do povo no mundo inteiro.

O Brasil, durante o governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso, faliu três vezes com essa política.

Da noite para o dia, trapaceiros do mercado financeiro internacional levaram toda a riqueza produzida por nossos cidadãos, deixando aqui o rastro da miséria, retratada pelo desemprego que assolou o país naquele período.

O Brasil mergulhou na favelização de seus espaços urbanos, fruto do deslocamento das populações em busca de melhores condições de vida.

O mundo, seus lideres, anestesiado pelo lucro fácil, sequer se deram ao luxo de procurar políticas sociais que minimizassem os efeitos daquelas crises.

Nossos governantes, também.

A crise está de volta.

A falência das empresas, no mundo inteiro, leva também à falência as populações, enterrando a dignidade das famílias.

Mas essa crise tem um viés diferenciado das outras, por ter encontrado em boa parte dos países, novas lideranças focadas no bem estar de suas populações.

E estão buscando alternativas que diminuam os efeitos deletérios desse câncer econômico.

Entretanto, um fato político está acontecendo no Brasil, que poderá travar as soluções possíveis que o atual governo venha a definir.

É que o PSDB, um dos partidos seguidores do neoliberalismo, sob orientação de seu presidente de honra Fernando Henrique Cardoso, vai bloquear todas as propostas e alternativas que cheguem ao congresso, impedindo que o governo crie soluções que venham a minorar os efeitos da crise na população.

Essa atitude visa atingir o governo, não importando o que possa acontecer com a população.

O PSDB, os neoliberais apostam na fome e no desemprego para voltar ao poder.

Leia mais sobre a orientação de FHC aqui.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

STF - BANCA DE ADVOGADOS DOS AMIGOS

A grande mídia esconde do povo brasileiro a briga que acontece nos intestinos do Brasil.
Uma luta entre a justiça e a injustiça.
Entre quem tem muito dinheiro e os que não têm.
Quem deve ou não ir para a cadeia.
De um lado o Supremo Tribunal Federal, cujo presidente é uma figura oriundo da Quadrilha de Fernando Henrique Cardoso, segundo definição do jornalista Carlos Chagas, que tem tomado decisões e criado súmulas que vão nortear a justiça brasileira daqui prá frente.
Do outro lado, os demais representantes do direito, em sua esmagadora maioria, boquiabertos com tais decisões.
No meio o povo, leigos, sem ser especialista em jurisdição, vendo os ricos cada vez mais se afastando da cadeia, e tendo a certeza disso em cada decisão do Supremo.
As informações sobre esses fatos, as discussões que eles suscitam estão escondidas nas páginas internas dos grandes jornais e revistas, ou em pequenas referencias nos noticiários do rádio e televisão.
E só.
É pouco para decisões de grandes envergaduras, cujos resultados vão ter implicações na vida dos brasileiros e de sua justiça.
Se a grande mídia foge do tema, ele é tratado e discutido nos blogs de grandes jornalistas, que abrem espaços para opiniões de pessoas, versadas ou não, nos assuntos tratados.
Neste blog, sempre que o assunto requer, inserimos links onde se podem ver opiniões de outras pessoas, jornalista ou não, a respeito daquilo que tratamos.
O Supremo Tribunal Federal, nesta semana, criou mais uma súmula que vai influenciar nas decisões judiciais e facilitar a bandidagem daqui prá frente.
Segundo entendimento da Suprema Corte brasileira, a prisão de qualquer pessoa só poderá ser feita após esgotarem-se todos os recursos judiciais.
Com isso ela diz que, se o cidadão tem dinheiro, pode ir entrando com recursos e mais recursos a cada decisão judicial.
Ad eternum.
Essas súmulas do Supremo Tribunal Federal passaram a ser editadas após a Operação Satiagraha, que foi deflagrada pela Policia Federal brasileira, que culminou com a prisão do banqueiro Daniel Dantas, amigo do próprio presidente do Supremo, com quem conviveu por ocasião do governo FHC.
Como se sabe, nessa operação da Polícia Federal, Daniel Dantas teve prisão decretado, e foi preso e algemado.
Sabe-se, ainda, que o banqueiro já foi julgado e condenado por alguns dos muitos crimes cometidos.
Mas recorreu.
Além disso, muita figura de esteio da vida política nacional tem processo no Supremo, e aguarda julgamento.
E dentre essas pessoas está o político cearense, ex-governador e atual senador Tasso Jereissati, que segundo o jornalista Hélio Fernandes, da Tribuna da Imprensa, faliu o ex-BEC, distribuindo dinheiro para os financiadores de sua campanha.
O processo está no Supremo, ainda segundo o jornalista, desde outubro de 2001.
Contra as algemas o Supremo já decidiu: preso não pode ser mais algemado.
Contra a prisão acaba de definir: cadeia só depois dos julgamentos de todos os recursos.
O Supremo Tribunal Federal do Brasil, ao que parece, está passando uma imagem distorcida para o brasileiro.
Pior, antecipando súmulas para os amigos que ainda serão julgados.
Ao invés de última instancia julgadora do país, está sinalizando ser uma banca de advocacia de amigos.

Leia mais sobre o assunto aqui.
E aqui .

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

INTERESSES ESCUSOS.
O STF prepara-se para votar em plenário a ADIN do REFERENDO.
ADIN é Ação Direta de Inconstitucionalidade e foi impetrada pelo PSDB, questionando um referendo pretendido pela prefeitura de Fortaleza.
Tal referendo pretendia consultar a população de Fortaleza, se atos lesivos à cidade, praticados por outras administrações, deveriam ser nulos ou não.
Entende a prefeitura de Fortaleza, que os atos que permitiram a construção de um centro empresarial na área do rio Cocó, foram lesivos à cidade e ao meio ambiente, e que o empreendimento está irregular.
O PSDB questiona essa pretensão da prefeitura.
Em princípio a ADIN foi arquivada pelo ministro Joaquim Barbosa.
O PSDB quer que a matéria seja julgada no plenário do STF.
Segundo o jornalista Hélio Fernandes em sua coluna da Tribuna da Imprensa On-line 02/02/2009, há outros interesses por trás dessa ADIN.
Interesses escusos.
A INFLUÊNCIA DAS NOVELAS NO RELACIONAMENTO FAMILIAR.
Incrível!
Na década de 90 apresentei programas na Rádio Verdes Mares, e num deles, o Sábado Alegre, que ia ao ar sábado à noite, quando substitui ao Paulo Cesar Norões, cheguei a abordar dois assuntos.
Um foi exatamente sobre as influências das novelas e suas relações com o casamento.
Falei que nas minhas andanças pelo interior, observei que as mulheres já não tratavam os maridos da mesma maneira que suas mães tratavam seus pais.
E isso se devia às novelas.
O outro assunto que abordei, e mostrei com exemplos, foi também a influência da novela sobre a explosão da maternidade infanto-juvenil no Brasil.
Naquele tempo fui alertado pelo então coordenador Paulo Lélis a não fazer criticas sobre a programação da Globo, uma vez ser o Sistema Verdes Mares um retransmissor da programação global e não ficava bem criticas, na rádio, sobre essa programação.
Nunca mais toquei no assunto.
Sobre o primeiro assunto, acaba de sair uma pesquisa provando com números que eu tinha razão.
Leia matéria aqui.
A respeito do segundo assunto ainda falta pesquisa, mas tenho certeza que a relação entre a maternidade infanto-juvenil e as novelas está intrinsecamente ligada.
Explico: a novela traz para dentro dos lares a relação sexual quase explícita.
Um adulto que assista as cenas picantes de uma relação sexual, sentado em sua poltrona, tem o senso se saber que aquilo é uma novela.
Mas uma criança que está saindo da fase de pré-adolescência para adolescência, ao ver os pais sentados, assistindo tudo àquilo com naturalidade, vai imaginar que aquilo é uma coisa também natural.
A nosso ver, a explosão da maternidade infanto-juvenil tem muito a ver com essas novelas porque passou para essas meninas a idéia de sexo é uma coisa bem natural.
E é.
Mas não naquela idade.