sábado, 18 de julho de 2009

Leiam, Leiam, Leiam as úlimas sobre o Último Suspiro de Serra, por Luis Nassif.


18/07/2009 - 10:15
O último suspiro de Serra

Entenda melhor o que está por trás dessa escalada de CPIs, escândalos e tapiocas da mídia.

A candidatura José Serra naufragou. Seus eleitores ainda não sabem, seus aliados desconfiam, Serra está quase convencido, mas naufragou.

Política e economia têm pontos em comum. Algumas forças determinam o rumo do processo, que ganha uma dinâmica que a maioria das pessoas demora em perceber. Depois, torna-se quase impossível reverter, a não ser por alguma hecatombe - um grande escândalo.

O início da derrocada
O início da derrocada de Serra ocorreu simultaneamente com sua posse como novo governador de São Paulo. Oportunamente abordarei as razões desse fracasso.

Basicamente:

1. O estilo autoritário-centralizador e a falta de punch para a gestão. O Serra do Ministério da Saúde cedeu lugar a um político vazio, obcecado com a política rasteira. Seu tempo é utilizado para planejar maldades, utilizar a mão-de-gato para atingir adversários, jornalistas atacando colegas e adversários e sua tropa de choque atuando permanentemente para desestabilizar o governo.

2. Fechou-se a qualquer demanda da sociedade, de empresários, trabalhadores ou movimentos sociais.

3. Trocou programas e ideias pelo modo tradicional de fazer política: grandes gastos publicitários, obras viárias, intervenções suspeitíssimas no zoneamento municipal (comandado por Andrea Matarazzo), personalismo absurdo, a ponto de esconder o trabalho individual de cada secretário, uso de verbas da educação para agradar jornais. Ao contrário de Franco Montoro, apesar de ter alguns pesos-pesados em seu secretariado, só Serra aparece. Em vez de um estado-maior, passou a comandar um exército de cabos e sargentos em que só o general pode se pronunciar.

4. Abandonando qualquer veleidade de inovar na gestão, qual a marca de Serra? Perdeu a de bom gestor, perdeu a do sujeito aberto ao contato com linhas de pensamento diversas (que consolidou na Saúde), firmou a de um autoritário ameaçador (vide as pressões constantes sobre qualquer jornalista que ouse lhe fazer uma crítica).

5. No meio empresarial (indústria, construção civil), perdeu boa parte da base de apoio. O mercado o encara com um pé atrás. Setores industriais conseguem portas abertas para dialogar no governo federal, mas não são sequer recebidos no estadual. Há uma expectativa latente de guerra permanente com os movimentos sociais. Sobraram, para sua base de apoio, a mídia velha e alguns grandes grupos empresariais de São Paulo - mas que também (os grupos) vêem a candidatura Dilma Rousseff com bons olhos.

A rede de interesses
O PSDB já sabe que o único candidato capaz de surpreender na campanha é Aécio Neves. Deixou marca de boa gestão, mostrou espírito conciliador, tem-se apresentado como continuidade aprimorada do governo Lula - não como um governo de ruptura, imagem que pegou em Serra.

Será bem sucedido? Provavelmente não. Entre a herança autêntica de Lula - Dilma - e o genérico - Aécio - o eleitor ficará com o autêntico. Além disso, se Serra se tornou uma incógnita em relação ao financismo da economia, Aécio é uma certeza: com ele, voltaria com tudo o estilo Malan-Armínio de política econômica, momentaneamente derrotado pela crise global. Mas, em caso de qualquer desgaste maior da candidatura oficial, quem tem muito mais probabilidade de se beneficiar é Aécio, que representa o novo, não Serra, que passou a encarnar o velho.

Acontece que Serra tem três trunfos que estão amarrando o PSDB ao abraço de afogado com ele.

O primeiro, caixa fornida para bancar campanhas de aliados. O segundo, o controle da Executiva do partido. O terceiro, o apoio (até agora irrestrito) da mídia, que sonha com o salvador que, eleito, barrará a entrada de novos competidores no mercado.

Se desiste da candidatura, todos os que passaram a orbitar em torno dele terão trabalho redobrado para se recolocarem ante outro candidato. Os que deram apoio de primeira hora sempre terão a preferência.

Fica-se, então, nessa, de apelar para os escândalos como último recurso capaz de inverter a dinâmica descendente de sua candidatura. E aí sobressai o pior de Serra.

Ressuscitando o caso Lunus
Em 2002, por exemplo, a candidatura Roseana Sarney estava ganhando essa dinâmica de crescimento. Ganhara a simpatia da mídia, o mercado ainda não confiava em Serra. Mas não tinha consistência. Não havia uma base orgânica garantindo-a junto à mídia e ao eleitorado do centro-sul. E havia a herança Sarney.

Serra acionou, então, o Delegado Federal Marcelo Itagiba, procuradores de sua confiança no episódio que ficou conhecido como Caso Lunus - um flagrante sobre contribuições de campanha, fartamente divulgado pelo Jornal Nacional. Matou a candidatura Roseana. Ficou com a imagem de um chefe de KGB.

A dinâmica atual da candidatura Dilma Rousseff é muito mais sólida que a de Roseana.

1. É apoiada pelo mais popular presidente da história moderna do país.

2. Fixou imagem de boa gestora. Conquistou diversos setores empresariais colocando-se à disposição para conversas e soluções. O Plano Habitacional saiu dessas conversas.

3. Dilma avança sobre as bases empresariais de Serra, e Serra se indispôs com todos os movimentos sociais por seu estilo autoritário.

4. Grande parte dessa loucura midiática de pretender desestabilizar o governo se deve ao receio de que Dilma não tenha o mesmo comportamento pacífico de Lula quando atacada. Mas ela tem acenado para a mídia, mostrando-se disposta a uma convivência pacífica. Não se sabe até que ponto será bem sucedida, mas mostrou jogo de cintura. Já Serra, embora tenha fechado com os proprietários de grupos de mídia, tem assustado cada vez mais com sua obsessão em pedir a cabeça de jornalistas, retaliar, responder agressivamente a qualquer crítica, por mais amena que seja. Se já tinha pendores autoritários, o exercício da governança de São Paulo mexeu definitivamente com sua cabeça. No poder, não terá a bonomia de FHC ou de Lula para encarar qualquer crítica da mídia ou de outros setores da economia.

5. A grande aposta de Serra - o agravamento da crise - não se confirmou. 2010 promete ser um ano de crescimento razoável.

Com esse quadro desfavorável, decidiu-se apertar o botão vermelho da CPI da Petrobrás.

O caso Petrobras
Com a CPI da Petrobras todos perderão, especialmente a empresa. Há um vasto acervo de escândalos escondidos do governo FHC, da passagem de Joel Rennó na presidência, aos gastos de marketing especialmente no período final do governo FHC.

Todos esses fatos foram escondidos devido ao acordo celebrado entre FHC e José Dirceu, visando garantir a governabilidade para Lula no início de seu governo. A um escândalo, real ou imaginário, aqui se devolverá um escândalo lá. A mídia perdeu o monopólio da escandalização. Até que grau de fervura ambos os lados suportarão? Lá sei eu.

O que dá para prever é que essa guerra poderá impor perdas para o governo; mas não haverá a menor possibilidade de Serra se beneficiar. Apenas consolidará a convicção de que, com ele presidente, se terá um país conflagrado.

Dependendo da CPI da Petrobras, aguarde nos próximos meses uma virada gradual da mídia e de seus aliados em direção a Aécio.

Vá ao Blog do Luis Nassif para ler os comentários.

sábado, 11 de julho de 2009

UM MICO E TANTO!...

Na briga pela presidência da república vale tudo.

Currículos são montados, enfeitados, burilados, tudo para ser detonado na campanha presidencial, cada qual querendo ser mais competente que o outro.

Já se disse que o diploma de José Serra como economista não vale; fala-se que Dilma Roussef iniciou o doutorado mas não concluiu.

Há de tudo nessa pré-temporada de candidatos a presidente da república.

Há, ainda, os títulos engorda currículos, feitos sob encomenda para causar um certo impacto, sobretudo nos eleitores que não se dão ao luxo de constatar a veracidade de algumas informações, como o mico que José Serra acaba de pagar.

Antes de se falar do grande fora, vejamos alguns fatos que antecederam ao mico do José Serra.

O presidente Lula recebeu nestes dias um prêmio da ONU pelo grande feito de ter contribuído para a redução da fome.

Como se sabe, um premio dado pela ONU tem um peso muito grande no currículo de qualquer cidadão, mais ainda se esse cidadão é um sério concorrente ao cargo de presidente de uma nação.

A assessoria de José Serra deve ter pensado assim, se Lula recebeu um prêmio da ONU, Serra também tem que receber.

Se um analfabeto tem suas ações humanitárias mundialmente reconhecidas porque um governador de São Paulo, o mais rico estado do Brasil também não pode ter?

E lá se foram arranjar o um prêmio para o José Serra.

Com a logomarca da ONU que ninguém é besta.

Foi encarregado de conceder esse prêmio, um reconhecimento ao que José Serra fez pela saúde no Brasil, uma entidade identificada como A World Family Organization (WFO), nome bonito de sigla pomposa.

Mas, quem indicou José Serra para receber esse prêmio?

A presidente da entidade, QUE TEM SEDE NO BRASIL, indicou o tucano para receber o prêmio numa sala emprestada da ONU.
Mas, quem é mesmo a senhora, presidente da Organização Mundial da Família, que colaborou com o mico de engorda do currículo de José Serra.

O nome dela é Deise Noeli Weber Kusztra.
A dona Deise tem a cara e a mania de alguns tucanos, conforme notícia da CBN no seguinte endereço: (
http://www.cbncuritiba.com.br/index.php?pag=noticia&id_noticia=3924&id_menu=136&conjunto=&id_usuario=¬icias=&id_
loja=&PHPSESSID=d033903cc9042d4a0ea9f8ef77828721)
Leia a matéria:
“Ex-diretora da Associação Saza Lattes vai precisar prestar contas da própria gestão

Álvaro Borba - 25/04/2006
Deise Noeli Weber Kusztra vai ter que prestar contas do período em que foi diretora geral da Associação Sazza Lates. A decisão é referente ao processo que tramitava desde 2003 na décima oitava vara cível. Deise dirigiu a entidade filantrópica de 1987 até 2000. O diretor que assumiu no lugar dela, Paulo Azzolini, diz ter encontrado a Saza Lattes com um furo de R$ 592 mil no caixa. Paulo Azzolini diz que boa parte da quantia saiu da entidade através de cheques de R$ 40 mil cada que eram descontados por um funcionário. Foram sete cheques descontados entre fevereiro e setembro de 2000.
Outra fraude freqüente, segundo Paulo Azzolini, era a movimentação de recursos para pessoas e entidades sem qualquer relação com a Saza Lattes. Esse tipo de movimentação teria sido constatado em uma auditoria que revelou que o buraco no caixa da associação era ainda maior.
A reportagem da rádio CBN tentou contato com Deise Noeli Weber Kusztra através de um telefone residencial registrado no nome dela mas ninguém atendeu. A reportagem também tentou falar com Deise Weber pelo celular, que estava desligado. A direção atual da Saza Lattes disse ter conhecimento da denúncia contra a gestão de Deise mas que desconhecia até a manhã desta terça-feira a decisão da Justiça.”

Dona Deise tentou passar a perna nos sergipanos, (ou passou?) quando recebeu cerca de 6 milhões de reais para construção de uma maternidade e não aplicou os recursos.
Leia matéria aqui: (
http://www.infonet.com.br/claudionunes/ler.asp?id=62037&titulo=claudionunes)



function abrirJanela(theURL,winName,features) {
window.open(theURL,winName,features);
}


Infonet Cláudio Nunes


Deisi, maternidade e Via rápida
Em 29 de agosto do ano passado este espaço denunciou que Deisi Noeli, da OMF, tinha problemas judiciais em Curitiba. Agora a Controladoria e o MP devem denunciar Deisi porque não aplicou corretamente cerca de R$ 6 milhões do governo do estado na maternid
09/07/2007 - 04:31

Sem duvida nenhuma o povo sergipano é hospitaleiro até demais. Recebe a todos que chegam aqui não só de braços abertos, mas abre seu coração numa característica impar em todo país. Porém, por conta deste jeito sem maldade e com uma certa ingenuidade, algumas pessoas – principalmente ditas “autoridades” chegam aqui e tentam passar a perna não só nos sergipanos, mas nos recursos públicos. É o caso da senhora Deisi Noeli Kustra, responsável pela ONG, Organização Mundial da Família – OMF. Na semana passada auditoria da Controladoria Geral do Estado – CGE, descobriu que dos recursos repassados para a OMF, pelo governo passado, para construir a maternidade Nossa Senhora de Lourdes, cerca de R$ 6 milhões foram aplicados irregularmente. Ou seja, a CGE, defende que esses recursos sejam devolvidos aos cofres públicos, corrigidos monetariamente.
Em 29 de agosto do ano passado, este espaço publicou duas notas mostrando que a Deisi Noeli tinha problemas com a Justiça em Curitiba. Leia o texto: “Deisi Noeli Weber Kusztra vai ter que prestar contas do período em que foi diretora geral da Associação Sazza Lates. A decisão é referente ao processo que tramitava desde 2003 na décima oitava vara cível. Deise dirigiu a entidade filantrópica de 1987 até 2000. O diretor que assumiu no lugar dela, Paulo Azzolini, diz ter encontrado a Saza Lattes com um furo de R$ 592 mil no caixa. Paulo Azzolini diz que boa parte da quantia saiu da entidade através de cheques de R$ 40 mil cada que eram descontados por um funcionário. Foram sete cheques descontados entre fevereiro e setembro de 2000. Outra fraude freqüente, segundo Paulo Azzolini, era a movimentação de recursos para pessoas e entidades sem qualquer relação com a Saza Lattes. Esse tipo de movimentação teria sido constatado em uma auditoria que revelou que o buraco no caixa da associação era ainda maior. A reportagem da rádio CBN tentou contato com Deisi Noeli Weber Kusztra através de um telefone residencial registrado no nome dela, mas ninguém atendeu. A reportagem também tentou falar com Deise Weber pelo celular, que estava desligado. A direção atual da Saza Lattes disse ter conhecimento da denúncia contra a gestão de Deise mas que desconhecia a decisão da justiça”.
Foi essa senhora que anunciou ao governo passado, que tinha cerca de R$ 1 bilhão (US$ 470 milhões)para erradicar a miséria em Sergipe através do programa “Via Rápida”, da ONU. O então candidato João Alves Filho, fez deste R$ 1 bilhão uma de suas principais metas de campanha. A coluna fez um questionamento no final de setembro ao Centro de Informações da ONU e recebeu a informação de que a Organização Mundial da Família, OMF, é uma ONG, que não pertence ao sistema das Nações Unidas. Ou seja, contra fatos não há argumentos.
Agora Deisi tem que se explicar ao Ministério Público Estadual e ao atual governo. É preciso uma punição exemplar para que pessoas deste tipo deixem de pensar que Sergipe é um Estado de tolos onde se adquirir recursos públicos ludibriando a todos. A punição de Deisi Noeli deve ser apenas a primeira parte deste processo, que pode chegar também ao ordenador de despesas, já que foi feito um convênio sem licitação com uma ONG que já estava sob suspeita no Paraná.

Charge: Edidelson Silva.

Deisi fez a mesma coisa om hospital em Curitiba
O ex-prefeito de Curitiba, Rafael Greca tem até hoje problemas com a justiça por conta de um convênio que fez com a ONG de Deisi Noeli, sem licitação. Lá, o Ministério Público pediu até suspensão de direitos políticos de Rafael Grega. A obra questionada é o Hospital Comunitário do Bairro Novo construído através de convênio com a Associação de Proteção à Maternidade e à Infância Saza Lattes. O hospital foi construído para realizar assistência básica à saúde, referências ambulatoriais e assistência hospitalar de baixa complexidade, atendendo bairros da Região Sul da cidade. Tem 2.500 metros quadrados e foi inaugurado em 1997, já na gestão Cássio Taniguchi. A Saza Lattes recebeu do município um total de R$ 3,6 milhões para construir o hospital e logo em seguida devolver o bem ao município. O hospital foi construído em associação com a Beacon Medical International, empresa norte-americana, e com equipamentos doados pela Union Internationale Des Organismes Familiaux (Uiof), que possuía a concepção do modelo tecnológico da construção do hospital, sendo que a representante no Brasil dessa entidade (Deisi Noeli Weber Kusztra) era também diretora da Saza Lattes.

Mas o pior ainda não aconteceu.

O Prêmio dado ao tucano, além de ter acontecido numa sala emprestada da ONU, ter tido um discurso do homenageado como se o premio tivesse sido ofertado pelo organismo mundial, o tiro de misericórdia foi dado pela própria ONU, que negou qualquer relação com a homenagem e o homenageado.

ESCLARECIMENTO DA ONU SOBRE A ONG QUE HOMENAGEOU O SERRA
Por Valeria Schilling


ESCLARECIMENTO
A World Family Organization (WFO) não é uma entidade da Organização das Nações Unidas (ONU). Trata-se de uma Organização Não-Governamental (ONG), com sede em Paris, associada ao Conselho Econômico e Social (ECOSOC) da ONU, com status consultivo, e associada ao Departamento de Informação Pública (DPI) da Organização.

As ONGs associadas ao ECOSOC e afiliadas ao DPI não representam a ONU nem podem, em qualquer hipótese, falar em nome da Organização. Seu papel é de colaborar com as Nações Unidas, de forma voluntária, ajudando na divulgação das atividades da Organização e, no caso do ECOSOC, contribuindo com sugestões às atividades do Conselho.
Valéria SchillingAssessora de ComunicaçãoCentro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio)

Mas não tem nada, não.
Na campanha presidencial vamos ter que tolerar o José Serra propagando que recebeu um prêmio internacional, oferecido pela ONU, pelos seus excelentes trabalhos frente ao Ministério da Saúde.
Um mico e tanto!...

Leiam mais aqui e aqui.

domingo, 5 de julho de 2009

PROSÉLITOS DE HONDURAS

A América Latina começa a ter cheiro de pólvora.
Já havia Cuba com sua eterna ditadura castrista, agora rompe Honduras com uma ameaça de se alastrar continente a fora, embora condenada por todos os setores mundiais, exceto os
NEOCONS latinos.
Nesta turma se inclui a extrema direita brasileira.
NEOCON significa: Neoconservador e seu traço marcante é o rótulo que se dá às pessoas que defendem esse tipo de política e aos governantes com forte apoio popular.
Comunista, ditador, totalitarista são as denominações provocativas dos Neocon, numa tentativa de jogar as populações contra pessoas e governos de centro esquerda, inferindo que eles representam perigo para as liberdades democráticas do continente.
Há mais humanismo dentre entre esta nova safra de governantes latinos e suas políticas sociais, para os NEOCONS da região, significam populismo barato.
O que significa também uma maneira rude de interpretar o pensamento da população.
Por esse viés, políticos latino-americanos de extrema direita estão buscando motivos, quaisquer motivos para correrem às portas dos quartéis em busca de um general aventureiro, que, através de um golpe militar, lhes devolva aquilo que o povo não quer mais lhes dar: o poder.
Todavia como não podem entronizar um militar numa aventura dessas, assim por mais nem menos, munem-se de artefatos políticos e jurídicos os mais esdrúxulos possíveis para o ataque às liberdades, que eles mesmos condenam.
Contam ainda com uma mídia de plantão, pronta para esquentar o pensamento Neocon e caramelizar a bala e o canhão do golpe, reproduzindo idiossincrasias de seus simpatizantes.
Com essa faceta o golpe não está longe, como aconteceu em Honduras.
O presidente Manuel Zelaya queria dar uma mexida na constituição e precisava consultar seu povo se poderia convocar uma assembléia constituinte para as mudanças.
Propôs uma cédula eleitoral onde perguntava se nas eleições de novembro a população aprovaria a colocação da quarta urna para que ele, o povo, votasse sim ou não para convocação de uma assembléia constituinte
O Supremo de lá entendeu que o presidente queria elastecer seu próprio mandato; o grupo de extrema direita achou que assim não voltaria mais ao poder; a mídia esquentou o tema e caramelizou o golpe.
No Brasil neoliberal, Fernando Henrique Cardoso comprou uma reeleição, pagando a vista, e não se viu ninguém da extrema direita, nem político nem mídia protestar.
Aqueles que não receberam dinheiro vivo, receberam instituições bancárias para delas fazer e acontecer, como foi o caso dos bancos estaduais, bancos regionais, os primeiros falidos e estes exauridos por governadores, que distribuíram dinheiro aos financiadores de campanha.
Alguns deles com processo no supremo por aqueles fatos.
A reeleição de Fernando Henrique Cardoso, no Brasil, foi a mexida constitucional mais cara do mundo, porque com dinheiro do povo e políticos corruptos.
Era como se dissessem para o povo: nós podemos.
Hoje, os Neocons se transformaram em outro tipo de pessoas.
Uma vez que golpe militar, que havia sido banido da América Latina, está retornando, o pessoal da extrema direita volta em surdina a visitar quartéis.
Enquanto governantes do mundo inteiro, motivados por um humanismo latente, buscam a melhoria de vida de suas populações, os NEOCONS do Brasil, espelhados com o que foi feito em Honduras, realizam agora um novo exercício contra as liberdades.
Juntos: mídia, justiça e políticos fazem proselitismo da ditadura.
São os Prosélitos de Honduras.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

MARTINS ANDRADE NO BLOG DO
PAULO HENRIQUE AMORIM

Leia o comentário que coloquei hoje, 01/07/2009, aniversário do Plano Real.(Clique)

A Míriam Leitão fez um comentário no Bom Dia Brasil, da Rede Globo, enaltecendo o Plano que liquidou com a inflação no Brasil, mas esqueceu de dizer quem é o pai da criança - O Plano Real, que o Brasil inteiro aprendeu através da mídia, que pertence a Fernando Henrique Cardoso.

No comentário de PHA ele coloca o decreto que instituiu o Plano Real.

O amigo navegante procure a assinatura de Fernando Henrique Cardoso no decreto.

Ah, a de José Serra também!