POEMA
DEZEMBRO NEGRO
Neoliberal não tem alma para lhe amainar a ambição.
E ele não mede esforços: dinheiro e poder são sua predileção
É que em seu peito tem um cofre ao invés de coração.
654 mil brasileiros ficaram sem emprego no mês passado.
Serão 654 mil pais e mães de famílias
Que logo, logo, verão suas geladeiras se esvaziando,
Suas contas de final de mês não sendo saldada,
Água sendo cortada, minguando o café, o leite, o pão,...
Até o dia que nada mais terão.
Nos lares dessas famílias a tristeza acordará
Com os primeiros raios da manhã,
Junto com cada membro, e chegará ao meio dia e
À noite no entreolhar de cada um.
A esperança caminhará junto de cada chefe de família,
Pela manhã, na saída em busca de um novo emprego
E voltará, talvez à noitinha,
Junto com o cansaço em forma de desesperança.
Em algumas pessoas desses lares,
Talvez os mais jovens,
Essa desesperança se transformará em desespero,
E se lançarão ao desvario da honra ou da moral.
E a luta pela sobrevivência se transformará em diatribe social, policial...
Fora desses lares sorrisos e olhares
Saudarão esta triste estatística
E jubilarão sem medir as conseqüências
Esse número é pouco, dirão: queremos mais.
O desemprego, a miséria, a fome, a doença
É tudo porque torce esse punhado de brasileiros
Representantes das grandes redes de comunicações
Revistas, televisões e jornais...
E dois partidos segregados do povo: PSDB E PFL (DEM)
Os neoliberais.
DEZEMBRO NEGRO
Neoliberal não tem alma para lhe amainar a ambição.
E ele não mede esforços: dinheiro e poder são sua predileção
É que em seu peito tem um cofre ao invés de coração.
654 mil brasileiros ficaram sem emprego no mês passado.
Serão 654 mil pais e mães de famílias
Que logo, logo, verão suas geladeiras se esvaziando,
Suas contas de final de mês não sendo saldada,
Água sendo cortada, minguando o café, o leite, o pão,...
Até o dia que nada mais terão.
Nos lares dessas famílias a tristeza acordará
Com os primeiros raios da manhã,
Junto com cada membro, e chegará ao meio dia e
À noite no entreolhar de cada um.
A esperança caminhará junto de cada chefe de família,
Pela manhã, na saída em busca de um novo emprego
E voltará, talvez à noitinha,
Junto com o cansaço em forma de desesperança.
Em algumas pessoas desses lares,
Talvez os mais jovens,
Essa desesperança se transformará em desespero,
E se lançarão ao desvario da honra ou da moral.
E a luta pela sobrevivência se transformará em diatribe social, policial...
Fora desses lares sorrisos e olhares
Saudarão esta triste estatística
E jubilarão sem medir as conseqüências
Esse número é pouco, dirão: queremos mais.
O desemprego, a miséria, a fome, a doença
É tudo porque torce esse punhado de brasileiros
Representantes das grandes redes de comunicações
Revistas, televisões e jornais...
E dois partidos segregados do povo: PSDB E PFL (DEM)
Os neoliberais.
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