sábado, 2 de maio de 2009

A VELHINHA DE TAUBATÉ

A relevância na mídia atual se acentua na razão direta do interesse de quem paga.
Se a notícia vai ao encontro de quem se quer prejudicar, não vale. Não é fato para uma relevância.
A matéria tem que ir "de encontro", batendo, se possível forte.
O pré-sal, se descoberto na Argentina, na Síria, no Tatumundé em qualquer lugar do mundo seria de uma relevância ímpar, destaque na capa de qualquer folha solta que se queira chamar de jornal.
No Brasil nenhum destaque.
Não fora a internet, muita relevância que se vê em determinadas mídias, não seria desmascarada.
Ou passaria como verdade absoluta, inquestionada.
Li, há pouco, no Blog do Ricardo Noblat, aquele que até para se lê um comentário tem que se inscrever, apresentar documentos, um artigo da senhora Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa.
Discorre ela sobre a propalada propaganda do PPS, do deputado Raul Jungmann (PE), onde ele afirma que o governo vai mexer na poupança da mesma forma que fez o Collor de Mello e sua ministra apaixonada, Zélia Cardoso de Melo.
A senhora Rubinato, mesmo tendo a garantia do presidente e dos ministros, de que isso não será feito, não acredita nele.
E vai buscar na Folha as justificativas para seu descrédito.
O que o governo está preocupado, e outros já o fizeram com a poupança, é com a corrida ao botim de seus juros.
A Folha não explicou para os leitores, e por isso a senhora Rubinato não foi informada, é que com a queda dos juros bancários, o pessoal do cassino (investidores) vai correr para ela ( poupança).
Com juros atrativos, a poupança brasileira vai atrair investidores do mundo inteiro!
Imagine uma empresa japonesa com seu capital investido em um banco, que lhe paga juros de 3% ao ano.
O que essa empresa fará quando descobrir que no Brasil, uma carteira do governo brasileiro está pagando "fixo" 6% ao ano?
E os petrodólares dos países do Golfo Pérsico onde vão aportar?
A Folha não considerou isso relevante para a economia brasileira porque isso não é relevante para a Folha!
O que é relevante para a Folha e outros veículos de comunicação brasileiros é a queda da popularidade do atual governo para que ele não influa na eleição de seu(a) candidato(a).
Isso é que é o relevante.
O interessante é o fecho do artigo da senhora Rubinato:
"É que agora, presidente, já conhecemos."
Nós quem, senhora Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa?
A senhora e a Folha?
A senhora, a Folha e sua família?
Uma pessoa com a inteligência que a senhora demonstra, acreditar que amanhã de manhã, o povo vai acordar com R$ 20,00 na poupança, porque o deputado Raul Jungmann (PE) disse, ou porque saiu na Folha, é a senhora jogando xadrez consigo mesma, ou brincando com sua própria inteligência.
O deputado Raul Jungmann (PE) não merece crédito nenhum do povo brasileiro, sobretudo depois que se descobriu ser da patrulha de Daniel Dantas, e se aliou ao que, segundo o dirigente maior de seu partido chama de; " aliança com um candidato que tem grandes chances de vencer". ( O povo aqui nem detalhe é)
A Folha, senhora Rubinato, é um jornal que retira suas fontes de matérias em SPAM que circulam na internet, conforme ficou demonstrado no ataque à ministra Dilma Roussef.
A senhora acreditar no que informam essas duas figuras , o deputado e a Folha, estará se revelando para o Brasil a personagem tão procurada pelos literatos e curiosos da literatura brasileira, criada por Luis Fernando Verissimo.
A Velhinha de Taubaté.

Um comentário:

Anônimo disse...

KKKKKKKkkkkkkkkKKKKKKKKkkkkk......

Muito bom.

Inté,
Murilo