sexta-feira, 17 de outubro de 2008

TENTATIVA DE RIDICULARIZAÇÃO.
A rede CBN vem tentando ridicularizar o presidente LULA.
Quando vai colocar uma fala dele, coloca uma vinheta do prefeito Paraguaçu, aquele da novela “O Bem Amado”.
A rede não se deu conta que, além de monopolizar os horários de rádio no Brasil inteiro, ainda tenta impingir aos brasileiros sua monoglota opinião.

A RÁDIO ACABOU?

A rádio é uma concessão pública, mas, prioritariamente, está nas mãos de poucos.
Concedido para permitir a livre opinião, a rádio está encapsulado dentro de bolsões políticos, acorrentada nas pilastras ideológicas e amarrada no que há de pior na sociedade: o conservadorismo.
A rádio que nasceu para levar aos mais longínquos torrões a informação e a opinião diversificadas, se viu transformada em radiadora privada onde apenas a opinião do dono prevalece, cerceando o livre pensar, ou quando muito, alugada a pistoleiros de microfones, que praticam o assassinato de reputação, agradando aos grupos que lhe tem a concessão, mas negando o contraditório.
A rádio no Brasil passa pelo seu pior momento e a autoridade, ao contrário do governo de outros países, teme os seus concessionários.
Enquanto em outros países a norma de concessão é justa para todos, no Brasil ela se diferencia.
Há os que utilizam a concessão como rádio empresa, gerando empregos, produzindo bens de informação e divertimento. Mas sempre com um dedo no botão da máquina para evitar excessos.
Traduzindo: opinião diferente da do dono não pode.
E em não permitir opiniões diversificadas, impede o público de ouvir o contraditório.
Há um punhado de sortudos, grupos políticos ou pessoas físicas, que recebem essa concessão, guardam-na no cofre da neutralidade parcial, para mais à frente, próximo de períodos eleitorais, transformarem-na em armas poderosíssimas contra seus adversários.
Atiram com a rádio e se protegem com ela.
É arma e escudo ao mesmo tempo.
É, ainda, dentro desse universo que se esconde o mais letal dos inimigos da rádio: o concessionário de concessão.
Ele recebe de mão beijada o bem, a rádio, e sem nenhum escrúpulo, repassa para outros grupos sob a forma de aluguel.
Desvirtua uma concessão pública sem dar nenhuma satisfação ao concessor, no caso, o governo.
É nessa brecha que estão entrando os grupos religiosos e as grandes empresas de comunicação.
As grandes redes e as religiões estão monopolizando a opinião no país pela facilidade com que as rádios são alugadas pelos seus concessionários.
O mais rápido veiculo de comunicação está sofrendo um ataque religioso em todos os recantos do Brasil.
As religiões estão tomando conta da mídia e muitos profissionais estão perdendo espaço.
Conseqüentemente suas famílias também sentirão os efeitos danosos dessa invasão.
Com muito dinheiro estes grupos estão comprando espaços na rádio e na televisão, fazendo a festa de concessionários inescrupulosos, que mantêm a rádio ou a televisão como bem de valor, que pode se transformar em bem financeiro a qualquer instante.
Se a lei proíbe o proselitismo de qualquer forma, ao mesmo tempo em que obriga a pluralidade, na rádio nenhum dos dois está sendo obedecido.
A rádio acabou?

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