quarta-feira, 30 de julho de 2008

A ESCOLHINHA NEOLIBERAL.

Estava dando uma volta pelos blogueiros desta internet amiga, lendo os postados e os comentários.

Há muitos blogs bons para se freqüentar e ler suas matérias postadas.

Há também muitos comentários inteligentes, que valem a pena conferir.

O blog do Luis Nassif: www.projetobr.ig.com.br, trouxe, ontem, uma postada sobre a educação dos neoliberais.

Falava da educação de São Paulo.

Entre os comentários, um chamou-me atenção.

Falava da educação neoliberal no Ceará.

Vale a pena conferir.

"Enviado por: Bruno Jurema
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O GÊNIO

Estou lendo as avenças de vocês contra a educação do tucanato.

Falam das coisas de sampa e desconhecem o que fizeram no Ceará.

Só para se ter uma idéia, tucano dirige a escola pública mas põe seus filhos em escola privada.

Ele não é doido!!!

Aqui no Ceará os tucanos fizeram "melhor" do isso que vocês reclamam.

O atual senador Tasso quando foi governador, colocou um Gaúcho na secretaria de educação - o senador gosta de secretários gaúchos! Antenor Naspolini foi o da educação.

Ele pegou aquelas aulas da Globo, aquelas de 15 minutos por matéria, colocou televisores nas salas de aulas e encheu-as de entudantes(?).. gente!

Para tirar as dúvidas dos alunos(?), um genio alcunhado de professor.

Gênio, porque só ele para tirar dúvidas de português, matemática, física, química, biologia, história, geografia...

De 15 em 15 minutos uma aula!

Ao final de cada uma, a seção tira dúvidas.

O gênio entrava em ação.

- 'fessôra o que é esse negócio que o homem disse que na natureza nada se cria, se transforma?-

Ah! Dê uma lida no módulo que traz esse assunto que amanhã eu explico.

Só que amanhã era do mesmo jeito que hoje. Sem tempo, sem explicação.

Esses alunos, a maioria deles empurra uma carroça de catador de lixo pelas madrugadas de Fortaleza e pelo interior do estado.

O senador tornou-se um dos homens mais ricos do Brasil e o secretário ele o trouxe, novamente, para disputar uma boquinha de vice-prefeito numa chapa amiga."

Era assim a escolhinha neoliberal.
30/07/2008 0:10

segunda-feira, 14 de julho de 2008

DA IRRESPONSABILIDADE DA IRRESPONSABILIDADE

Quando um bandido diz para o soldado que o prendeu, que o conduza para a presença do delegado fulano de tal porque lá ele se "ajeita", quer dizer dá seu jeito, é porque o bandido conhece o delegado, seu procedimento e sabe do que ele é capaz.

Daniel Dantas vem atuando desde aquele governo "QUE ESTAVA À BEIRA DA IRRESPONSABIILIDADE".

Gilmar Mendes fez parte dessa "beira de irresponsabilidade", inclusive foi bastante irresponsável ao orientar seus outros irresponsáveis a desobedecer à lei.

FHC quando o nomeou, sabia que mais tarde a nação cobraria sua irresponsabilidade como gestor máximo.

Tinha medo, queria se precaver.

Nada melhor que colocar um irresponsável no maior tribunal do país.

Um senado cheio de senadores com teto de vidro, receosos de pedradas futuras, aprovou.

Taí o resultado.

domingo, 13 de julho de 2008

HERANÇA MALDITA

O governo Fernando Henrique Cardoso foi um período de uma quase inteira irresponsabilidade.

Pelo menos foi essa a interpretação de um dos mais influentes membros da própria equipe de governo de FHC, quando, naquele famoso vazamento, deixou escapar que “o governo (as atitudes) estavam à beira da irresponsabilidade”.

Esta irresponsabilidade esteve estampada nas privatizações, quando FHC fez verdadeiras e absurdas doações do patrimônio público em nome de uma filosofia político-econômica, que o mundo principiava a olhar com cara de poucos amigos e renegá-la: o neoliberalismo.

Na era FHC o governo vendia e comprava.

Vendeu empresas públicas por papeis sem nenhum valor, porém valorizados e aceitos como moedas por decisão jurídica, talvez de um juiz corrupto.

Essa ventania de corrupção se espalhou pelo país inteiro, todas referendadas por pareceres absurdos, na visão dos grandes juristas brasileiros.

No governo Fernando Henrique Cardoso o país virou um antro de corrupção.

Fernando Henrique comprou e pagou à vista sua reeleição.

O neoliberalismo precisava se desenvolver no país, e a justiça do trabalho era um dos empecilhos com muitas ações favoráveis aos trabalhadores.

Através da construção do edifício do Tribunal do Trabalho de São Paulo, Fernando Henrique Cardoso negociou decisões desfavoráveis aos trabalhadores junto ao seu presidente, o juiz Lalau, contra as liberações das verbas.

E milhões de reais foram despejados na conta da construção, que o juiz Lalau se apoderava.

O curioso em tudo isso era que a nação, como ente jurídico, a nada reagia.

Os poucos procuradores que se embrenharam na fechada mata de ações corruptas do governo FHC, foram vilipendiados, torpedeados em suas reputações por uma mídia, que só agora o país sabe como produzia manchete, a que preço e quem pagava.

Se em alguns países onde a justiça se faz respeitar, atos como os que aconteceram no Brasil de Fernando Henrique Cardoso eram passados a limpo, no nosso país pintou sujeira a partir da Advogadoria Geral da União – AGU.

Lá, Fernando Henrique Cardoso encastelou um amigo para dar pareceres favoráveis em tudo que parecia certo, ou errado, e que mais tarde a própria mídia o alcunharia de “engavetador geral da união”.

Nomeou, ainda, um Procurador Geral da República que fosse afeito às falcatruas que seu governo produzia.

E produziu muito.

Todas engavetadas pela Advogadoria Geral da União – AGU, pela Procuradoria Geral da República e silenciada pela mídia.

Recentemente em entrevista a um repórter da BBC, quando o assunto versou sobre corrupção, Fernando Henrique Cardoso respondeu que em seu governo não houve essa coisa porque ninguém foi processado por isso.

O repórter contrapôs com dados irrefutáveis: como? se quase 700 processos em seu governo foram engavetados pelo senhor Geraldo Brindeiro, que a imprensa de seu país o chama de “o engavetador geral da república!?” Veja Vídeo.http://entrevista%20que%20arrassou%20o%20fhc%20-1a%20parte/

Se o Brasil faliu três vezes sob Fernando Henrique Cardoso, se a corrupção quase atinge a lua e ninguém era investigado, foi porque naquele período não havia quem fizesse isso, tendo em vista que a Polícia Federal contava apenas com 4.800 homens... Hoje são 13.000!

Se a União como ente jurídico não reagiu, a tudo se dê graças ao chefe da Advogadoria Geral da União, Gilmar Mendes, colocado no cargo para fazer exatamente o que ele não fez.

Mas, dizem que o medo é o maior sentimento que predomina na alma humana.
FHC e sua turma teve medo.

Temendo processos na esfera do Supremo, Fernando Henrique Cardoso cuidou de dar um jeito e colocar o amigo como vigilante desses futuros imbróglios.

Com um congresso recheado de correligionários em corrupção, telhados de vidros, não foi difícil colocar Gilmar Mendes no Supremo.

"Em 8 de maio de 2002, quando GIlmar Mendes estava para ser nomeado por FHC para o STF, o jurista e professor Dalmo de Abreu Dallari foi profético, em artigo escrito na Folha de São Paulo".

Apesar de alertado por Dalmo Dallari, um dos juristas mais sérios e cultos desse país, o congresso sucumbiu ao seu chefe maior, FHC, e aprovou Gilmar Mendes.

O alerta do jurista Dalmo Dallari é uma peça perfeita de antevisão da desgraça jurídica de um país, prevista seis anos antes. Leiahttp://www.leieordem.com.br/dalmo-dallari-o-supremo-tribunal-federal-ja-nao-e-mais-o-mesmo.html.
Brasil tem muitas heranças do governo FHC que o atual governo não se dispôs a passar a vassoura.
Contudo, quando uma sujeira contamina uma corte como o Supremo Tribunal, significa que as instituições começam a ficar à deriva.
O passado jurídico do Ministro Gilmar Mendes é muito parecido com o do governo em que ele foi seu advogado geral.
É uma herança do governo Fernando Henrique Cardoso encastelada na nossa Corte Suprema, cujas decisões o país assiste.
Uma herança maldita.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

QUEM CALA, CONSENTE

Daniel Dantas está preso.

Milhões de brasileiros sequer ouviu falar do homem que mexeu com as finanças do país.

Poucos brasileiros sabem que Daniel Dantas tem mandado de prisão no exterior e, tão logo ponha os pés fora do Brasil, será igualmente preso.

Dos muitos crimes que Daniel Dantas cometeu lá fora, um deles foi criar pessoas fictícias para abrir contas reais em instituições bancárias para operar remessa de dinheiro, e fazer o jogo do mercado.

Abria contas em nomes de pessoas reais ou fictícias com a mesma facilidade com que comprava jornalistas e órgão da imprensa brasileira.

Foi Daniel Dantas quem entregou à revista Veja uma relação de autoridades brasileiras que tinham contas em paraísos fiscais. Dentre eles o presidente Lula.

A varredura em bancos internacionais a respeito dessas contas mostrou-se negativa, mas a revista nunca veio à pública para desmentir.

Raríssimos são os brasileiros que sabem que Daniel Dantas financia jornalistas, jornais, revistas, rede de televisão para tirar proveito em negócios.

Daniel Dantas é o dono do banco Opportunity e de várias empresas de telefonia.
As amizades de Daniel Dantas passam por muitos poderes no Brasil.

Vai do legislativo, executivo ao judiciário.

No material das investigações, agora divulgado, tem uma boa indicação do tipo de relacionamento que Daniel Dantas mantém com as instituições jurídicas brasileiras.

Além de tentar subornar o delegado que o investigava, colocou sob suspeita o Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça.

E mais, deixou a entender que dentro dos dois prolifera facilidade e condescendência.

Significa que lá dentro ele tem amigos; se tem amigos, há trafico de influência, que por via de conseqüência significa corrupção.

Onde há corrupção, entra dinheiro.

Ninguém dá dinheiro a troco de nada.

Será que Daniel Dantas estava querendo falar sobre venda de sentença?

O ministro Gilmar Mendes já deu entrevistas condenando o modo como foi feito a prisão, e como a polícia federal está agindo.

Não disse nada em relação àquela montanha de dinheiro dos aloprados, quando um delegado da mesma polícia federal armou um circo e passou informação direcionada e exclusiva a determinado órgão de imprensa.

O ministro Gilmar Mendes conhece o viés da corrupção no Brasil e sabe o que é manter segredo sob atividades de corruptos.

Afinal, foi o chefe da advogadoria geral da república sob o comando de Fernando Henrique Cardoso, e de lá pouco ou quase nada saiu de noticias sob corrupção no governo de então.

E nenhum processo.

Só muito mais tarde, já no atual governo, é que se soube que quase 700 processos sob corrupção estiveram em curso naquele governo e, como se sabe, nenhum deu em nada.

Para um indiciado como Daniel Dantas afirmar que, se o processo chegasse ao Supremo Tribunal Federal ou no Superior Tribunal de Justiça, ele daria seu jeito, coloca nossos dois guadiãos da justiça numa situação incômoda.

Isso é grave! Muito grave!

O ministro Gilmar Mendes está falando, mas atirando para outro lado.
O povo brasileiro necessita de uma explicação.

No mínimo uma nota isolada de cada tribunal, ou conjunta, para que a nação saiba que nossas duas casas supremas de justiça não compactuam com essa injúria de Daniel Dantas.

Até agora, nenhum dos dois presidentes dos tribunais disse nada.
Há uma máxima do povo que diz que, quando alguém silencia, está aprovando.

Quem cala consente.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

LOUCO PELO PODER!

O mundo deu salva de palmas pela liberdade da franco-colombiana Ingrid Betancourt.


A liberdade a qualquer preço.

Viva a liberdade!


A emoção de se ver pessoas que passaram seis anos no cativeiro, prisioneiros de guerrilheiros que lutam por coisas que o mundo nem lembra mais, é gratificante.


Sobretudo quando entre eles está uma figura que o mundo aprendeu a respeitar e pedir por sua liberdade.


Ingrid Betancourt, essa mártir da imbecilidade humana, junto com outros prisioneiros, teve parte de sua vida usurpada, quando sua liberdade foi ultrajada pelos guerrilheiros das FARC’S.

Ocorre que o mundo, que dá muitas voltas, não deixou que a volta desses poucos para o convívio dos seus, fosse um esforço de autoridades em busca de proporcionar a liberdade pela liberdade.


O mundo acaba de ficar sabendo que houve encenação por parte da Colômbia nessa corrida pela liberdade de Ingrid Betancourt


O presidente Uribes, que prega liberdade e democracia, está em marcha para se tornar um ditador, a partir do instante em que manda para seu congresso, mensagem para aprovação de um terceiro mandato.

A despeito de ter uma grande aprovação popular, Uribes age como caudilho, e prepara armadilhas constitucionais, dessa feita apoiado pelos americanos do norte para que a Colômbia seja o cartão de visita dos estados unidos na América Latina.


Fala em liberdade e trama em se perpetuar no poder.

Usa o cobertor da liberdade quando quer obscurecer a democracia, nem que para isso tenha que traquinar expedientes pouco escusos.


A Rádio RBS da Suíça acaba de divulgar que não houve nenhum ato heroismo por parte do exército colombiano para a liberdade da senadora e dos 14 reféns.(Leia:Ingrid Betancourt: une libération achetée?

Houve dinheiro. Muito dinheiro!


Cerca de 20 milhões de dólares foi o quanto pagou, segundo a Rádio RBS, o governo americano pela libertação dos reféns.

O mundo está feliz pela liberdade da senadora e dos outros 14 seres humanos que padeceram a maiores humilhações nas mãos de bandidos insanos, loucos por dinheiro!


Agora esse mundo se volta para o presidente Uribes, olhar atônito, pasmo, vendo-o se utilizar um golpe baixo para mexer na sensibilidade de seus compatriotas e permitir mais um mandato...


Louco pelo poder!

quarta-feira, 2 de julho de 2008

DELENDA LULA! DELENDA LULA!

O Brasil parece que vai acabar amanhã bem cedo.

Quando você acordar, já não haverá mais Brasil.

É isto que se depreende quando se assiste a um telejornal, um noticiário da CBN, ou quando se lê um desse jornalões e seus articulistas.

Há colunistas que transformam suas colunas em isqueiro, e cada página de jornal onde são publicadas parece um fósforo aceso, pronto para tocar fogo em quem encostar.

Todos miram direta ou indiretamente o barbudo, o embriagado, o analfabeto.

Quando estourou o mensalão, os canhões da mídia apontavam diretamente para o Planalto, 3º andar.

Pequenos fatos eram multiplicados pela mídia, na tentativa de atingir o presidente.

Hoje, o fato de todos os momentos é a inflação.

E já há até pesquisa encomendada para a população avaliar se a maneira como o governo está combatendo a inflação é o correto.

Todos os economistas do mundo projetam uma inflação levando em conta vários critérios econômicos, que muitas vezes fogem ao senso do cidadão comum. Muitos com títulos acadêmicos dos mais variados graus.


A maioria diverge do modo de combate a inflação e quase todos erram em suas projeções.

Nesta pesquisa em que a população fez uma avaliação sobre a correção de combate a inflação, o percentual negativo foi alto.

A maioria disse que o combate a inflação por parte do governo está errado.

E pasmem! É essa a manchete de todos os momentos!

Pergunte a um jornalista, a um médico, um engenheiro, individualmente, que metodologia ele usaria para combater a inflação.


Seriam ouvidas várias respostas, com certezas divergentes.

No caso dessa pesquisa, como foi encomendada, o órgão pesquisador fez a pergunta que o contratante mandou colocar.

Com todo respeito, se o pedreiro, o carpinteiro, o servente de pedreiro, até um médico, ou o engenheiro soubessem um caminho para acabar com a inflação, este país não teria padecido durante tanto tempo com essa praga que corrói o trabalho de seus cidadãos.

O mundo vive um momento excepcional de inflação.

As rendas aumentaram, por conseguinte, a corrida aos balcões também.

No Brasil, a inflação também está causando desconforto, mas ainda longe do terror que a mídia está fazendo.

Um dado que eles não tocam, e que hoje é o responsável direto pela alta dos preços, são os serviços, sobretudo aqueles que não demandam controle do governo.

A energia, a telefonia, o combustível, todos têm órgãos de controle criados pelos neoliberais, que não controlam nada.

E sobem acima dos índices previstos.

Recentemente o TCU recomendou que a ANATEL mandasse as telefônicas devolverem os percentuais cobrados a mais sobre as tarifas porque:


" Foi detectada também indícios de ganhos ilegítimos pelas concessionárias, uma vez que os reajustes aplicados, superiores à variação dos custos das empresas do setor de telecomunicações, propiciaram-lhes ganhos não decorrentes da eficiência empresarial. "A situação resulta o desequilíbrio econômico-financeiro da concessão, desfavoravelmente aos usuários". Foi o que concluiu o ministro Marcos Bemquerer Costa.

O mundo econômico olha o Brasil de uma maneira diferente do olhar de nossa mídia, aliás não só ao Brasil, mas aos Bric's - Brasil, Rússia, Índia e China.

Sobre isso, leia o artigo de Ricardo Kotscho:Mídia: a patética torcida pelo aumento da inflação

Somos um país que a mídia brada por liberdade de imprensa.

Somos um povo obrigado a ler, ouvir e assistir uma mídia onde seus atores usam-na como uma arma em dissintonia com esse povo, porque mais de 90% dela está nas mãos dos neoliberais.

Catão em seu ódio mortal a Cartago, bradava em todos os seus discursos: delenda Cartago! Delenda Cartago!

No Brasil, a grita da mídia é uma só: delenda Lula! Delenda Lula!