sábado, 19 de dezembro de 2009

O QUE O GOVERNADOR JOSÉ SERRA (PSDB) E A SENADORA KATIA ABREU (DEM) FORAM FAZER EM COPENHAGUE?

PORQUE AÉCIO NEVES DESISTIU DE CONCORRER À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA?


MEDO DE DIVIDIR O PARTIDO (PSDB) OU MEDO DO QUE O SERRA JÁ ESTAVA PREPARANDO PARA ELE?


LEIA O ARTIGO DE LAERTE BRAGA - SERRA E ARRUDA EM COPENHAGUE, E FICARÁ POR DENTRO DA SUJEIRA QUE RONDA ESTES DOIS PARTIDOS.


O ARTIGO FOI POSTADO NO BLOG VIOMUNDO DE LUIS CARLOS AZENHA.

Laerte Braga: Serra e Arruda em Copenhague

Atualizado em 19 de dezembro de 2009 às 12:19
Publicado em 19 de dezembro de 2009 às 12:15

LONGE DOS HOLOFOTES (E DAS ALGEMAS) – SERRA E ARRUDA EM COPENHAGUE
por LAERTE BRAGA

É visível o esforço que o governador de Minas Aécio Pirlimpimpim Neves está fazendo para dissimular o ódio (ódio sim) ao governador de São Paulo José Jânio Serra. As notícias de explosões de raiva em ambientes palacianos ultrapassaram esses ambientes. Aécio foi posto, literalmente, na parede por Serra. Ou desistia de disputar a indicação presidencial com Serra, ou notas “jornalísticas” dos muitos Juca Kfoury que existem por aí iriam mostrar a dependência do governador mineiro em relação à cocaína. (Não será essa uma das "clandestinidades" de que fala Ciro Gomes?  Comentário e Grifo do Fora futebol).

Minas inteira sabe disso e o Mineirão cantou isso em coro num jogo Brasil e Argentina em meados do ano que passado. O que menos importa neste momento é se Aécio como disse o Mineirão “cheira mais que Maradona”. O que mais importa, neste momento, é o caráter chantagista de um dos políticos mais perversos e perigosos de toda a história recente do País, José Jânio Serra(Grifo do Fora futebol).

Corrupto, autoritário, paga o preço que for preciso, qualquer preço, para ser o próximo presidente da República. Não tem um pingo de escrúpulos, ou respeito por qualquer coisa que seja, por quem quer seja, que não ele próprio(Grifo do Fora futebol).

Do jeito dos grandes chefes mafiosos José Serra embarcou para Copenhague com a senadora do DEM Kátia Abreu e um único objetivo real. O de enquadrar o governador de Brasília José Roberto Arruda, uma espécie de pulga que havia se atrevido a chantageá-lo, como fez ele Serra com Aécio. Arruda mandou avisar a Serra que se continuasse a sistemática campanha para o seu impedimento, principalmente no JORNAL NACIONAL, cairia, mas levaria todo mundo com ele.(Grifo do Fora futebol).

Copenhague foi o centro das atenções do mundo nessa semana que termina. Serra não tinha, nem tem o que dizer a Copenhague, ao mundo ou ao Brasil e aos brasileiros. É um FHC que não dissimula raiva e atira pelas costas sem a menor preocupação de remorso, nem sabe o que é isso.

Foi lá para exibir-se e liquidar a fatura Arruda. Kátia Abreu, senadora que responde a processos por corrupção, é do DEM, partido de Arruda, foi como pistoleira para o acerto de contas, devida e antecipadamente paga.

Sem saída, pelo menos até que se descubra o que de fato aconteceu em Copenhague e deve ter acontecido um acerto, Arruda é ladrão de galinhas perto de Serra, o governador de São Paulo adicionou um “extra” ao JORNAL NACIONAL (já está comprado desde que começou, há quarenta anos) e acertou pequenos extras com outras empresas, pequenas empresas, para deixar o assunto Arruda morrer. Não interessa a ele nem que se fale tanto no caso e nem que o governador caia atirando.

O acerto com Arruda em Copenhague é para que ele caia e não atire. Leve uma compensação qualquer, para ficar quieto. Dinheiro não falta. Essa gente representa o que há de pior no País (a elites paulista FIESP/DASLU), o latifúndio, os banqueiros, os interesses dos Estados Unidos na Amazônia, no pré-sal e em instalar bases militares no nosso País. Não se trata de mala propriamente dita, mas de imensos baús repletos de dólares para comprar o que for preciso e eliminar obstáculos à chegada do mafioso tucano à presidência da República.

Se Arruda resolver ou resolveu dar uma de herói, azar dele. Vai ser jogado às feras, devorado em seu próprio partido e sair de mãos abanando, quer dizer, só com o que já levou.

O próximo passo de Serra é tentar mostrar a Aécio, através de terceiros, que é um bom negócio ser senador e pode até, quem sabe, virar vice do algoz e esperar um pouco mais. Vice e nada nesse caso é a mesma coisa. Se Aécio vai engolir isso ou não é outra história. Aécio é do tipo também que não tem nem princípios e muito menos condições de decidir assuntos dessa relevância já que vive em Alfa. Quem escolhe a gravata dele é a irmã, não há necessidade de perguntar no twitter como faz o venal William Bonner se alguém quer bom dia.

O risco de Serra é Aécio fazer corpo mole em Minas, deixar a coisa rolar livre e Minas é o segundo colégio eleitoral do Brasil, decisivo para as pretensões criminosas de José Jânio Serra. Mas como há muitos interesses cruzados, muito dinheiro em jogo e tucano vive disso, trapaça, corrupção, chantagem, Aécio é só um cadáver político insepulto.(Grifo do Fora futebol)

Virou um Eduardo Azeredo da vida.

De quebra ainda carrega um mala sem alça, Itamar Franco. Pode vir a ser a saída do governador para enfrentar o ministro Hélio Costa, uma espécie de vingança contra Serra e contra a GLOBO, já que o Costa (que ganhou a convenção do PMDB em Minas) é ministro da GLOBO.

É o que chamam de jogo político, de manobras. É só um monte de fatos repugnantes que mostram o estado pútrido do chamado institucional. Gilmar Mendes presidindo o que chamam de Corte Suprema (há ministros dignos). Temer (doublé de tucano/PMDB com laivos petistas e o resultado disso é quero o meu) que já foi encurralado por Serra em pequenas denúncias que podem virar grandes manchetes escandalosas de jornais e redes de tevê compradas pelo tucano (GLOBO, BANDEIRANTES, VEJA, FOLHA DE SÃO PAULO, etc).

Por pior que possa parecer e por mais ofensivo que isso possa soar, ou baixo, Serra, como FHC, ou qualquer tucano, repito qualquer tucano, privatiza mãe ou terceiriza, se por trás do negócio estiver uma gratificação de pelo menos 20%. (Grifo do Fora futebol)

Não é um partido, o PSDB, é uma quadrilha que traz a reboque o que há de mais atrasado na política brasileira, o DEM, antigo PFL, antigo PDS, antiga ARENA dos tempos da ditadura militar. (Grifo do Fora futebol) 

O golpe em Aécio, o acerto de contas com Arruda em Copenhague, as manchetes obtidas em noticiários de tevê, JORNAL NACIONAL principalmente, foi como se tivéssemos com métodos diversos, mas efeitos semelhantes (você pode achar que está morto e está vivo, e pode estar vivo, mas estar morto, caso de Aécio), foi como se tivéssemos o episódio da Noite de São Valentin, onde numa garagem, Al Capone eliminou seus concorrentes de uma só feita.

Resta saber se os brasileiros vão cair no conto do governador “eficiente” de São Paulo alagada, de obras superfaturadas, de uma elite fantasmagórica e fétida que pretende numa simples assinatura de “escritura” mudar a grafia da palavra BRASIL para BRAZIL.

Foi o que FHC começou a fazer é o que Serra quer terminar…

E foi fazer o acerto final longe dos holofotes (e das algemas), numa conferência onde se buscava uma solução, ou um caminho para salvar o planeta da devastação do “progresso” capitalista.

É o jeito deles, passam um filme bonitinho, mas são ordinários. Cínicos à perfeição.

domingo, 13 de dezembro de 2009

JUDICIÁRIO É ALIADO DA CORRUPÇÃO

PROCURADORA ABRE O VERBO.

NEM O STF ESCAPA.

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Por Luciano Prado


“Impunidade encontra aliado no judiciário”, afirma procuradora em evento de combate à corrupção


10/12/2009


Para Janice Ascari gama de recursos, foro privilegiado e morosidade impedem a penalização efetiva de crimes envolvendo verba pública


A procuradora regional da República Janice Agostinho Barreto Ascari criticou a estrutura do judiciário brasileiro, que possibilita “uma infinidade de recursos” e impede a condenação definitiva de réus em processos que envolvam casos de corrupção. “Criminoso que desvia verba pública é mais perigoso que criminoso comum”, disse a procuradora em evento promovido pela Controladoria Geral da União (CGU) na USP-Leste pelo Dia Internacional de Combate à Corrupção, ocorrido na tarde de ontem na capital paulista. “Ele está retirando da sociedade uma massa de dinheiro de toda uma comunidade”, complementou, explicando que dificilmente esse dinheiro é recuperado ou os corruptos e corruptores penalizados. Destacou a atuação dos Ministérios Públicos Federal e Estadual na área criminal, na tutela coletiva e em matéria eleitoral.


A procuradora também comentou sua atuação como membro do Ministério Público Federal em escândalos de corrupção que vieram à tona nos últimos anos, como o desvio de verbas do Tribunal Regional do Trabalho, envolvendo o juiz federal Nicolau dos Santos Neto e a Operação Anaconda.


Janice Ascari ressaltou que “o combate à corrupção é uma preocupação muito forte do Ministério Público”, mas que infelizmente, “tudo parece caminhar para dificultar os controles e a fiscalização”. Ela teceu críticas à anuência do judiciário brasileiro com determinadas práticas criminosas, em especial a do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando que “temos a Suprema Corte mais leniente e complacente do mundo com a bandidagem”.


A grande quantidade de recursos cabíveis ao acusado também foi alvo de críticas da procuradora, que enfatizou que “o cidadão tem direito à ampla defesa, mas essa não pode significar abuso do direito de defesa como vemos com frequência”. Ela concluiu que “a defesa é ampla, mas não infinita”.


Janice também declarou que costuma ser muito mais exigente no caso de membros da administração pública envolvidas em escândalos de corrupção. “Como membro do MPF, cidadã e mãe, não admito que alguém seja pago com dinheiro público para ser desonesto”, declarou. Janice Ascari também acredita que o aumento de casos que surgem nos noticiários se deve a uma maior transparência e elogiou a Internet. “A Internet dá uma divulgação imediata das coisas, e muitos jornalistas têm saído das mídias tradicionais e feito blogs”. Dessa forma, ela acredita que aspectos da administração pública se tornam mais transparentes e são mais divulgados. Mencionou que alguns membros e muitas unidades do MPF estão no Twitter, incluindo a PRR/3ª Região, que também disponibiliza na internet o acompanhamento processual e a íntegra das manifestações processuais dos procuradores.


A procuradora finalizou sua participação ao afirmar que o Ministério Público tem feito sua parte com a abertura de processos, a abertura de investigação e oferecendo denúncias. “O complicador é o grande número de recursos, além da interpretação leniente que os tribunais dão às leis penais”, concluiu.


Assessoria de Comunicação Social


Procuradoria Regional da República da 3ª Região


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Autor: luisnassif - Categoria(s): Sem categoria


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domingo, 6 de dezembro de 2009


BARRIGA CHEIA - DIETA DE PANETONE
COMEU   DEMAIS

sábado, 28 de novembro de 2009

APAGÕES-ALERTAS


Tudo muito bonitinho nas justificativas, mas pesado demais para o consumidor.

É ele quem paga, ao final, todo o desmando que ocorre desde as Agencias Reguladoras até as distribuidoras.

Se estatal, a distribuição teria no máximo mais um elo, que poderia ser terceirizado.

Agora, imagine-se uma planilha de uma empresa privada na hora de compor os preços dessa energia para a população.

Sabe-se, que a maioria delas também terceiriza quase todos os seus serviços. Essa terceirizada, dependendo do tipo de serviço que irá prestar dentro da cadeia de distribuição, também pode terceirizar mais uma vez, fracionando a linha de prestação de serviço.

Algumas empresas privadas atuam dentro do setor energético do Brasil como simples escritório.

Ora, se uma privatização já onera o sistema, conforme se viu em alguns resultados da CPI criada para investigar o setor, imagine-se uma bi, tri terceirização de um setor fundamental para a economia do pais.

Nessa linha de raciocínio, e se apegando ao que os especialistas discorreram sobre o assunto, alguns achando que o preço ainda está pequeno, fica a pergunta: quanto uma empresa privada mãe (aquela que ganhou a licitação) terá de colocar como BDI (Benefício Direto e Indireto) para gerar seus lucros, quando se sabe que mais terceirizada entrarão na conta dessa planilha?

Estamos vendo e pagando por um absurdo!

O setor energético é primordial dentro de uma nação que quer se desenvolver.

A economia precisa de uma energia com preços compatíveis ao desenvolvimento que essa nação requer.

A geração de emprego e renda industrial começa exatamente nesse ponto, após o setor primário ter cumprido seu papel.

Na cadeia das necessidades energéticas, o setor primário é o que mais tem sofrido com os absurdos dos preços cobrados pela empresas privadas do setor.

E é no nordeste onde esses absurdos mais se verificam.

Lá, um cidadão que tenha uma propriedade às margens de um rio perenizado, não tem condições de irrigar um pé de capim para seus animais, imagine-se praticar uma agricultura que gere emprego e renda.

Tal o custo da energia, que começa com a própria rede de distribuição.

Há comunidades no nordeste, que se todas as famílias resolverem ligar um liquidificador ao mesmo tempo, não tem energia suficiente para tudo isso.

As empresas privatizadas não trocam um transformador para atender essas demandas, nem pelo amor de Deus!

Mas, se o consumidor resolver pagar por essa troca, imediatamente terá que repassá-lo para a empresa privada, sob pena dela não prestar nenhuma assistência a esse equipamento, no caso de um defeito.

Nenhuma constrói um milímetro de rede, ramal, etc.

Tudo é custeado com dinheiro público, que imediatamente é repassado para o patrimônio dessas empresas.

Se o neoliberalismo não deu certo em lugar nenhum do mundo, porque o Brasil ainda insiste nessa coisa?

O que o presidente Lula está esperando para fazer retornar ao patrimônio da nação esses serviços, e pelo menos tornar mais barato a vida dos brasileiros?

Por que os brasileiros têm que conviver com os apagões-ameaças?

É, porque foi só se descobrir o rombo de 152 bilhões de reais repassados a mais pela ANEEL para as empresas do setor, e o ministério público se manifestar a favor da devolução dessa quantia, para explodir apagões por todos os lugares, simultaneamente.

E os apagões-alertas vão continuar até que as autoridades tirem da cabeça essa idéia maluca de estornar ao povo brasileiro o que lhe foi roubado.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A classe média instruída brasileira não lê direito a Veja, não acredita tanto. Mas a medianamente instruída se pauta muito por uma possível honestidade jornalística daquele veículo. Essa gente precisa ser avisada de que não há, nem de longe, sombra de honestidade naquilo. Porque eu sei! Eu vivi isso que eu estou contando e sei o grau de desonestidade que passa por ali e que domina ali.



Caetano Veloso

segunda-feira, 23 de novembro de 2009


ADEUS, FERNANDO HENRIQUE!
Leandro Fortes:


Fernando Henrique Cardoso foi um presidente da República limítrofe, transformado, quase sem luta, em uma marionete das elites mais violentas e atrasadas do país. Era uma vistosa autoridade entronizada no Palácio do Planalto, cheia de diplomas e títulos honoris causa, mas condenada a ser puxada nos arreios por Antonio Carlos Magalhães e aquela sua entourage sinistra, cruel e sorridente, colocada, bem colocada, nas engrenagens do Estado. Eleito nas asas do Plano Real – idealizado, elaborado e colocado em prática pelo presidente Itamar Franco –, FHC notabilizou-se, no fim das contas, por ter sido co-partícipe do desmonte aleatório e irrecuperável desse mesmo Estado brasileiro, ao qual tratou com desprezo intelectual, para não dizer vilania, a julgá-lo um empecilho aos planos da Nova Ordem, expedida pelos americanos, os patrões de sempre.


Em nome de uma política nebulosa emanada do chamado Consenso de Washington, mas genericamente classificada, simplesmente, de “privatização”, Fernando Henrique promoveu uma ocupação privada no Estado, a tirar do estômago do doente o alimento que ainda lhe restava, em nome de uma eficiência a ser distribuída em enormes lucros, aos quais, por motivos óbvios, o eleitor nunca tem acesso.

Das eleições de 1994 surgiu esse esboço de FHC que ainda vemos no noticiário, um antípoda do mítico “príncipe dos sociólogos” brotado de um ninho de oposição que prometia, para o futuro do Brasil, a voz de um homem formado na adversidade do AI-5 e de outras coturnadas de então. Sobrou-nos, porém, o homem que escolheu o PFL na hora de governar, sigla a quem recorreu, no velho estilo de república de bananas, para controlar a agenda do Congresso Nacional, ora com ACM, no Senado, ora com Luís Eduardo Magalhães, o filho do coronel, na Câmara dos Deputados. Dessa tristeza política resultou um processo de reeleição açodado e oportunista, gerido na bacia das almas dos votos comprados e sustentado numa fraude cambial que resultou na falência do País e no retorno humilhante ao patíbulo do FMI.

Isso tudo já seria um legado e tanto, mas FHC ainda nos fez o favor de, antes de ir embora, designar Gilmar Mendes para o Supremo Tribunal Federal, o que, nas atuais circunstâncias, dispensa qualquer comentário.

Em 1994, rodei uns bons rincões do Brasil atrás do candidato Fernando Henrique, como repórter do Jornal do Brasil. Lembro de ver FHC inaugurando uma bica (isso mesmo, uma bica!) de água em Canudos, na Bahia, ao lado de ACM, por quem tinha os braços levantados para o alto, a saudar a miséria, literalmente, pelas mãos daquele que se sagrou como mestre em perpetuá-la. Numa tarde sufocante, durante uma visita ao sertão pernambucano, ouvi FHC contar a uma platéia de camponeses, que, por causa da ditadura militar, havia sido expulso da USP e, assim, perdido a cátedra. Falou isso para um grupo de agricultores pobres, ignorantes e estupefatos, empurrados pelas lideranças pefelistas locais a um galpão a servir de tribuna ao grande sociólogo do Plano Real. Uns riram, outros se entreolharam, eu gargalhei: “perder a cátedra”, naquele momento, diante daquela gente simples, soou como uma espécie de abuso sexual recorrente nas cadeias brasileiras. Mas FHC não falava para aquela gente, mas para quem se supunha dono dela.

Hoje, FHC virou uma espécie de ressentido profissional, a destilar o fel da inveja que tem do presidente Lula, já sem nenhum pudor, em entrevistas e artigos de jornal, justamente onde ainda encontra gente disposta a lhe dar espaço e ouvidos. Como em 1998, às vésperas da reeleição, quando foi flagrado em um grampo ilegal feito nos telefones do BNDES. Empavonado, comentava, em tom de galhofa, com o ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, das Comunicações, da subserviência da mídia que o apoiava acriticamente, em meio a turbilhão de escândalos que se ensaiava durante as privatizações de então:

Mendonça de Barros – A imprensa está muito favorável com editoriais.

FHC – Está demais, né? Estão exagerando, até!

A mesma mídia, capitaneada por um colunismo de viúvas, continua favorável a FHC. Exagerando, até. A diferença é que essa mesma mídia – e, em certos casos, os mesmos colunistas – não tem mais relevância alguma.

Resta-nos este enredo de ópera-bufa no qual, no fim do último ato, o príncipe caído reconhece a existência do filho bastardo, 18 anos depois de tê-lo mandado ao desterro, no bucho da mãe, com a ajuda e a cumplicidade de uma emissora de tevê concessionária do Estado – de quem, portanto, passou dois mandatos presidenciais como refém e serviçal.

Agora, às portas do esquecimento, escondido no quarto dos fundos pelos tucanos, como um parente esclerosado de quem a família passou do orgulho à vergonha, FHC decidiu recorrer à maconha.

A meu ver, um pouco tarde demais.

sábado, 7 de novembro de 2009

SOB O SILÊNCIO DA MÍDIA.

A mídia que defende o neoliberalismo silencia.

Cala-se diante do maior descalabro perpetrado a um povo, que mal consegue sobreviver e pagar suas contas, apesar dos avanços ecônomicos que o país conseguiu no atual governo.

Quando uma mídia se omite a fornecer informações corretas ao seu leitor, ela perde a condição de ser reconhecida com um veículo jornalístico sério, e se inclui na condição de partido político.

Um veículo de informação quando torce, distorce suas funções.

Quando define um lado para torcer, fazendo defesa ou crítica, confunde os papéis da empresa jornalística.

No mundo midiático a opinião é função editorial, um apêndice dentro do contexto jornalístico, porque a informação é o objeto principal dessa atividade, que deve evidenciar o contraditório. 

Quando o neoliberalismo assumiu as rédeas da economia brasileira, a mídia já emitia sinais de torcida organizada, apoiando.

Quando os neoliberais iniciaram o estado mínimo, a mídia brasileira estava sentada à direita, apoiando e explicando as vantagens do estado não se imiscuir na economia, cujas funções deveriam ser exercidas por entes privados.

Venderam quase tudo e se criaram agências para regularizar as empresas privadas.

Alguns que exerciam a função de governo, foram também compradores daquelas empresas, muitos através de laranjas.

E, tristemente, os mesmos que estiveram na organização e formação das agências reguladoras.

Raposa tomando conta de galinheiro.

O resultado disso jamais poderia ser bom para o povo, como não foi.

Auditorias realizadas algum tempo atrás, já apontavam irregularidades cometidas por tais agências, sobretudo na concessão de aumentos para os serviços que as empresas, que estavam sob sua regularização, prestavam.    

Descobriu-se que as agências reguladoras concediam aumentos às prestadoras de serviços maiores do que as planilhas de custos, que essas empresas apresentavam, proporcinando lucros maiores do que o permitido pelo mercado.

Agora descobre-se, a bomba explodiu na recente CPI do setor elétrico.

Tomando-se por base o que se descobriu em uma dessas agências, a ANEEL, que regula o setor energético, verifica-se o quanto o brasileiro é impotente e sua mídia covarde.


Os percentuais dados a mais nos aumentos concedidos pela ANEEL às empresas do setor, permitiram que essas empresas lesassem a população em 52 bilhões de reais.

A agência encarregada de zelar pelo bom serviço prestado à população pelas empresas sob sua responsabilidade, permitiu que essa mesma população fosse roubada pelas concessionárias no montante acima.

Se isso aconteceu e ainda acontece na ANEEL, o que se imagina que esteja acontecendo em uma outra agência, a ANATEL, que controla um setor onde trilhões de reais circulam por contas, cartões pré-pagos, telefonia celular, fixa, assinaturas de redes de tvs, etc?

O neoliberalismo acabou, mas ele ainda resiste no Brasil, graças a mídia partidarizada, que tenta confundir o leitor, o ouvinte ou telespectador com seus editoriais mascarados de notícias.

As agências reguladoras vão continuar no seu papel de nada regularizar, abrindo as portas do cidadão pela via dos aumentos desnecessários e exorbitantes dos serviços, permitindo à população brasileira ser roubada.

E pior ainda, sob o silêncio da mídia, agora partidarizada.

Leia mais aqui.


DO BLOG DE BRIZOLA NETO SOBRE O NOVO COMPORTAMENTO DE LULA.

“Lulinha Paz e Amor” já era. Começou a luta pra valer


por Brizola Neto*, em seu blog

A causa da direita é ruim, é muito ruim. Não lhe é possível dizer o que pensa, claramente. Imaginem um discurso eleitoral de seus candidatos dizendo: “queremos que o Brasil continue a ser injusto, queremos uma elite privilegiada e massas excluídas, adoramos ser os feitores de uma colônia com um núcleo moderníssimo e com uma periferia medieval, selvagem, desumana (desde que não entrem nas nossas áreas, claro), onde se mata e se morre como numa selva?

Impossível, não é? Por isso, o discurso da direita, quase sempre, tem dois temas: competência e terror.

De um lado, são os sábios, os eruditos, os capazes, os preparados. Sabem tudo, embora um rápido olhar já dê para perceber que sua sabedoria nada mais é que aplicar as fórmulas que vêm de fora. Propagam que há uma mão, a mão do mercado, que é capaz de, espontaneamente, trazer a fartura, o progresso, o desenvolvimento, desde que, pacientemente, esperemos o seu milagre.

Essa “fé sem obras”, que exatamente por isso já vinha se erodindo, sofreu o seu mais duro golpe , ano passado. O mundo do mercado ruiu,de forma estrepitosa, e teve de ser “salvo” pelo velho e maldito Estado. Os homens que diziam tudo o que o mundo devia fazer, que nos repetiam ordens para “fazer o dever de casa” direitinho viram-se, de repente soltos no ar, tendo de se pendurar desesperadamente nos tesouros públicos para não virem ao chão.

Os governos saíram em seu socorro. Nem mesmo se pode condenar que o tenham feito, menos por piedade dos “deuses caídos” do mercado, mas porque osefeitos disso foram extremamente cruéis para com os povos. Esta crise ceifou, no mundo inteiro, dezenas de milhões de empregos e isso que dizer dor, fome, abandono. Para os povos e para os países pobres que tinham “feito o dever de casa” que lhe prescreviam e internacionalizado completamente suas economias. As empresas “sem pátria”, “universais”, na hora da crise, drenaram o que puderam das economias pobres para socorrer as “matrizes” que diziam não mais existir.

Graças a isso, à drenagem do dinheiro público e à drenagem da economia mundial, conseguiram sobreviver. Mal e mal, como se vê pela situação da economia americana e inglesa. Lograram, entretanto, algo mais importante: mantiveram o seu templo econômico, o seu modelo, a santidade do mercado como regra e dogma da economia.

Certo que emudeceram por uns meses, mas não perderam a voz. Podem ser e são, a cada dia mais, pregoeiros dos falsos milagres a que antes me referi. Nada diziam, no final do ano passado, quando o país se esvaía com a saída dos dólares dos investidores estrangeiros – livres, como eles diziam ser um “mandamento” do mercado. Tiraram do Brasil, entre setembro e dezembro de 2008, US$ 14 bilhões, afundaram quase 30% nossa moeda, arruinaram em quase um milhão o número de empregos dos brasileiros.

Tudo sem a menor cerimônia. Não fugiram daqui porque o Brasil tivesse tomado medidas protecionistas, criado impostos, estatizado setores da economia. Nada disso. Fugiram daqui seguindo a única lógica que conhecem, que é intrínseca à sua própria natureza: a conveniência dos lucros e dos negócios. A mesma lógica que os faz correr para cá, agora. Perde tempo quem quiser “catequizar” o capital. Ele pode ser disciplinado, mas não “convertido”.

Creio que esse momento foi um ponto de inflexão no Governo Lula. Ao contrário do que diz Fernando Henrique Cardoso, Lula não é um ignorante. Pode ter muitos defeitos, não esse. Ele percebeu que as forças às quais ele próprio, para escapar da força irresistível do “pensamento único”, cedera e concedera muito, se arruinavam.

Essa força é mais significativa ainda porque ela impregnou fortemente o PT, desde a sua fundação. O partido sempre foi adepto de uma visão que era uma espécie de olhar invertido – sentido inverso, mas mesma direção – da “liberdade empresarial”. Se, no mundo das empresas, que vençam os mais fortes, mais organizados e os que estiverem para onde o mercado flui, o PT cansou de reproduzir os mesmos conceitos em relação aos trabalhadores e à questão social: o Estado deveria interferir o mínimo, eram as organizações de trabalhadores que iriam conquistar salário e vida melhores.

Sem querem me estender muito, porque não é meu tema nem minha índole ficar remoendo o passado, por quantos anos trataram com desdém valores como nacionalismo, como a legislação trabalhista, como a personificação da vontade nacional numa figura política? Ia tudo para o “saco” do mesmo populismo que as elites afetadas – de O Globo a Fernando Henrique – diziam que era arcaico e de inspiração fascista.

Nada como os fatos, porém, para mudar a visão preconceituosa e primária e começar a entender a história muito além das teorias acadêmicas das elites. Imaginem como, há dez anos atrás, os intelectual petistas se revoltariam ao ler o que escreveu Emir Sader, em seu blog, para defender Lula dos ataques de Fernando Henrique Cardoso?

“Perón, Getúlio e Lula têm em comum a personificação de projetos nacionais, articulados em torno do Estado, com ideologia nacional, desenvolvendo o mercado interno de consumo popular, as empresas estatais, realizando políticas sociais de reconhecimento de direitos básicos da massa da população, fortalecendo o peso dos países que governaram ou governam no cenário internacional.”

Lula, que ninguém deixe de considerar isso, é um sobrevivente. Percebeu que ali estava sua chance de diferenciar-se e diferenciar o Brasil. Todos os ridicularizaram quando ele falou em “marolinha”, tratando-o como se fosse um tolo, um idiota. Qual nada: como disse, de tolo Lula não tem nada.

Lula sentiu que era hora de fazer o contrário do receituário que o neoliberalismo sempre mandou seguir contra as crises: arrochar gastos públicos, arrochar salários, reprimir o consumo. Fez o contrário.

Isso não é esquerdismo ou anticapitalismo. É apenas antineoliberalismo, e não é novo. Foi o remédio “herético” que Roosevelt e Keynes usaram para tirar os EUA da Grande Depressão, nos anos 30. Volto a citar Emir Sader:

“Perón e Getúlio dirigiram a construção dos Estados nacionais dos nossos dois países, como reações à crise dos modelos primário-exportadores. Fizeram-no, diante da ausência de forças políticas que os assumissem – seja da direita tradicional, seja da esquerda tradicional. Eles compreenderam o caráter do período que viviam, se valeram do refluxo das economias centrais, pelos efeitos da crise de 1929, posteriormente pela concentração de suas economias na II Guerra Mundial, tempo estendido pela guerra da Coréia.”

Não se está comparando pessoas – antes que me venham com subjetividades sobre a natureza de cada um deles e de Lula -, mas situações. Elas são muito mais importantes que os homens, embora eles sejam decisivos nos momentos agudos. Mas é curioso notar que todos seguiriam a política da moderação, da composição com a direita, dos pactos de governabilidade se não fosse – e como foi e é! – mesquinha, furiosa, intransigente e egoísta a nossa elite. E mais: como ela é incapaz de aceitar que o povo faça parte – mesmo que não seja o protagonista – da vida deste país.Aliás, o próprio país e seu povo não passam de uma mercadoria a ser vendida.

Desculpem se me estendo antes de explicar o título desta postagem. O que motivou esta reflexão foi o tom que o discurso de Lula – e ontem, no Congresso do PC do B – também o de Dilma Roussef vai assumindo a cada dia.

Os tempos do “Lulinha Paz e Amor” se foram. Os marqueteiros, agora, passarão a se ocupar de tentar “conter os danos” do enfrentamento que virá. E virá de forma dura, aguda, passional.

Faz algum tempo que venho afirmando isso, aqui no blog. As próximas eleições não serão, como pretende a direita, uma comparação de currículos, nem de simpatia pessoal, nem de “competência”. Nem mesmo será um concurso para ver quem apresenta um projeto melhor ou mais simpático para o Brasil.

O que está em jogo não é se o país precisa de uma mudança neste ou naquele sentido. A disputa eleitoral é sobre se a mudança que está em curso – não importa se nos desagrade a velocidade ou a profundidade que ela tem – vai continuar ou vamos retroceder.

Esta questão é mais importante que as pessoas, como indivíduos. Mais relevante que nossas queixas, mágoas, críticas, senões. É o nosso povo e o nosso país que estão em jogo. Vamos assistir, e logo, uma crescente polarização. Isso não quer dizer que percamos nossa identidade, nossa independência de análise e de ação, muito menos nossa admiração e simpatia por pessoas, dentro ou fora do PDT, que acham ser possível, de forma isolada do processo social, imprimir uma inflexão à esquerda nesta mudança.

O essencial, porém, é perceber por onde caminha o povo brasileiro,aquilo que Leonel Brizola chamava de “o processo social”. Perceber quer dizer agir sem pretensão de sermos os “doutos”, que sabemos melhor que o povo para onde e como caminhar. Esta é a pretensão da direita e, por extensão, leva a este campo quem se crê capaz de dar lições ao nosso povo.

Há um processo em curso e não serão muitos os dias que ele levará até expressar-se de maneira crua. E que vai exigir de nós uma definição muito clara, sem vacilações. Mas também ela, a definição, só será correta, sábia e justa se inspirar-se em tal processo social.

Aí está o exercício de sabedoria política que, este sim, precisamos ter. Se estivermos ao lado do povo – não da eventual simpatia de marketing, mas dos seus sentimentos profundos, na hora das decisões históricas – estaremos do lado certo. Do contrário, ficaremos à margem. Pouco importaria, se fosse apenas isso. Mas isso implicaria na deserção de uma luta que juramos travar pelo povo brasileiro.

* Brizola Neto é deputado federal (PDT-RJ)

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VOCÊ VIU OU LEU ALGO SOBRE ISTO?

CAETANO VELOSO OU CAETANO CARDOSO, OU O CONTRÁRIO?

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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

TCU - AGINDO COMO UM PARTIDO POLÍTICO.

Certa vez referi-me aqui sobre o TCU, seu presidente e suas relações com os neoliberais, uma vez que o ministro Ubiratan Aguiar é do PSDB.

Volto a enfatizar o assunto porque o presidente Lula mais uma vez se refere ao dito TCU, e o culpa pela paralização das obras do PAC.

Mas, porque o TCU vem paralizando as obras do atual governo?

Para se chegar à resposta, cabe reflexões, que tentaremos expor.

Alguns dados devem ser relembrados para se chegar ao âmago dessas reflexões.

Relembremos alguns:

Por pertencer ao PSDB o presidente do TCU, Ubiratan Aguiar deve ser um homem de partido. Isto é, fiel as aspirações do PSDB;

O seu partido é parte interessada na NÃO CONSECUÇÃO das obras do PAC.

Em outras palavras, se o governo concluir as obras, nada sobrará para o PSDB;

O senador Artur Vírgílio andou falando que tensionava TOMAR o senado, tirar o Sarney colocar o vice-presidente do PSDB para "paralisar o Brasil até as eleições, criando fatos diariamente". Agindo assim, o governo nada produziria até as eleições e seria massacrado ainda pela mídia partidarizada;

O PSDB aspira a presidencia da república pelo seu eterno candidato José Serra;

Que conclusão se tira disso?

A lógica manda dizer que, se o presidente do TCU pertence ao partido que faz oposição ao atual governo;

Se não interessa à oposição que o governo conclua suas obras;

Então o TCU faz oposição ao governo e não quer que as obras sejam concluídas.

E agindo como um partido político, paralisa o Brasil! 




sábado, 24 de outubro de 2009

domingo, 11 de outubro de 2009

sábado, 26 de setembro de 2009

O NOVO SOLDADO DA DITADURA.


Em seu "Ultimo Discurso" o Grande Ditador Charlie Chaplin vociferava: "Soldados, nâo batalheis pela escravidão"

Por incrível que pareça, quem tem batalhada pela escravidão neste país, não são soldados.

Quem mais vocifera uma ditadurazinha pelo amor de Deus é exatamente aquele grupo que clama liberdade!

Liberdade de imprensa!

Na contramão dos fatos, da história, da própria raça humana, é a imprensa quem hoje clama por ditadura!...

Aqui e em outras plagas.

Elogia ditadores, cria factóides, destrói seres humanos naquilo que ele mais trabalhou e guarda como um tesouro: sua reputação.

A imprensa brasileira quando perdeu seu cliente na esquina das grandes avenidas movimentadas, ou na banca do jornaleiro amigo;

quando seus jornais com suas notícias, nem como papel higiênico servem mais, pois, que, ásperos, tanto para o nível de quem os comprava como para a situação do mundo de hoje, eles estão em busca de outros clientes.

Não os que compram suas notícias, mas os que pagam para o vilipêndio.

O mundo caminha para a convivência dos contrários políticos aninhados do colo da democracia.

Soldados se recolhem aos seus quartéis para o aprimoramento e aceitação da paz.

Enquanto isso a mídia, transformada em vivandeira, não bate à porta dos quartéis, mas manda recados.

No Brasil e na América Latina a imprensa quer uma liberdade que ela não tem em outros lugares do mundo.

Quer a liberdade tão somente para assacar contra a liberdade, apoiando ditadores, guerreando contra as democracias, mas enganando o povo, se dizendo contra.

Um apoio que visa mais o lucro financeiro do que o bem estar das populações.

A mídia brasileira apóia grupos, defenestra o povo.

Mas foi ainda o magistral Charlie Chaplin, o Carlitos, no seu grandioso filme o "Grande Ditador", quem mais uma vez alertou:

"Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós."

No Brasil e América Latina, enquanto os soldados se recolhem aos quartéis, a imprensa batalha pela escravidão.

Comandadas por generais inescrupulosos, esse exército tem "envenenado a alma dos homens e levantado as muralhas do ódio" levando povos inteiros para a "miséria e o morticínio" como acontece em Honduras.

A mídia é o novo soldado da ditadura.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

SEN SA CI O NAL!!!

INTELIGENTE!!!

ANTINEOLIBERAL!!!

ACESSE AO BLOG DO PHA

VOCÊ VAI MORRER DE RIR!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Quem paga o exército de jornalistas anti-Lula?


Segundo o JIBRA, grupo de jornalistas brasileiros refugiados na Irlanda, grandes empresas ligadas ao PSDB e DEM pagariam mais de cinco milhões de reais por mês a pelo menos 76 jornalistas e políticos brasileiros.
Rogério Mattos Costa, de Madrid

O julgamento e a absolvição de Antonio Pallocci pelo STF, deixa no ar uma questão: quem irá recompor a imagem pública do ex-ministro? Ele sai absolvido ou sua absolvição, terá lhe servido como uma nova condenação? A julgar pela foto da capa da FOLHA, mostrando alquebrado e triste o principal acusador desmentido pelo julgamento, dá uma idéia. Se depender da mídia, Francenildo, o caseiro-milionário continuará tendo razão. E o ministro da fazenda que herdou e governou as finanças brasileiras na época em que os juros eram de 26,5% e o risco país andava pelos 4000 pontos e o dólar perto dos R$4,00, será o grande culpado.



O Partido da Mídia - Que a mídia brasileira tornou-se num tipo de partido político, quase ninguém mais duvida. O Paulo Henrique Amorim criou até uma sigla: PIG, o Partido da Imprensa Golpista. Segundo ele, nunca, em tempo algum, teria existido tamanha unanimidade dos grandes órgãos de comunicação de massas com relação a um governante. Parece até algo feito e traçado no plano espiritual, algo como a “transmissão de pensamento”, tamanha é a coordenação entre os artigos e manchetes de jornais que em tese, deveriam ser concorrentes entre si. Um fenômeno quase paranormal. Lula é criticado e xingado diariamente por 10 em cada 10 jornais, rádios, TVs e sites de internet do Brasil.

Nesse exato momento em que escrevo essa matéria, um exercito de pelo menos 5.500 outras jornalistas ( pelo menos um em cada município brasileiro) estarão escrevendo e publicando matérias contra o presidente, seu governo, seus ministros ou seu partido. Parece até que existe uma coordenação central, um Comitê Diretor, de onde saem as idéias e argumentos, tão similares e repetitivos eles são. Houve dias em que a falta de imaginação foi tanta que três jornais tiveram a mesma manchete. As chamadas “crises” são feitas a partir de pequenos fatos, que de repente, avolumam-se de tal forma que parece que o governo vai cair.

Quando uma “crise” fabricada acaba por ser desmentida, ela de repente some das manchetes. E em seu lugar entra outra crise, numa sucessão monótona de casos e primeiras páginas que nunca são provadas, nem nunca desmentidas.

O chamado “Mensalão”foi o de maior repercussão. Um caso típico de sobra de caixa dois de campanha, transformado em “distribuição de propinas para os deputados do PT e demais partidos da base aliada votarem a favor das projetos de Lei de interesse do governo no congresso”.

Depois tivemos casos jocosos como os da embriaguez do presidente; a estrela de flores vermelhas plantadas nos jardins do Palácio da Alvorada pela Dona Marise; o papel de bala que Lula deixou cair no chão e que virou capa da Folha de São Paulo, a caixa de whisky que Fidel Castro em pessoa teria mandado cheia de dólares para a campanha do PT num jatinho de um amigo do dono da Veja, etc,etc.

Teve ainda o caso do caseiro milionário Francenildo, o dossiê que a Dilma teria mandado fazer contra as despesas do FHC e que saiu do gabinete de Alvaro Dias; o caso da dona Denise Abreu da pista estragada em Congonhas e do incêndio do avião da TAM e a tragédia do avião da GOL, ambas atribuídas pela TV Globo, várias vezes, diretamente ao presidente. Sem falar na famosa “fazenda do filho do Lula” que ninguém jamais disse onde é, mas circula até hoje na internet, tendo como fundo uma foto nada mais nada menos do que a do prédio principal de uma famosa escola de engenharia agronômica no interior de São Paulo.

Existe mesmo o PIG ? Há uma central que coordena tudo isso?

O que é o JIBRA? Em 2006 circulou pela internet uma série de textos assinados por um grupo de jornalistas brasileiros residentes em Londres, chamado JIBRA, Jornalistas Independentes do Brasil, que seriam considerados “malditos”. Segundo os próprios, eles saberiam de muitas coisas relativas à mídia. Coisas que os fariam alvo, inclusive, de assassinato.

Tanto assim que teriam, após o inexplicável assassinato de um jovem brasileiro chamado Jean Charles, que trabalharia como Office-boy para o grupo, mudado para a Republica da Irlanda. Existindo ou não esse grupo, estando ele no Brasil, na Irlanda ou na Inglaterra, suas denúncias tem sentido. Nesse artigo, num dos textos mais conhecidos, o grupo JIBRA fornece nomes, números das contas bancárias e valores dos subornos e propinas pagos pelo PSDB e empresas aliadas, a conhecidos jornalistas brasileiros. Que aliás, nunca desmentiram essas informações...

O Texto do JIBRA: os jornalistas que “comeriam na mão” como disse o Serjão...

Há tempos, pede-se a abertura da Caixa Preta da imprensa brasileira. Nenhum cidadão razoavelmente inteligente pode acreditar que a violenta campanha para derrubar o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja realizada por jornalistas somente seduzidos pela doutrina neoliberal e conservadora difundida pelos quadros intelectuais da elite brasileira. Há muito dinheiro correndo nos túneis subterrâneos do Golpe de Estado em curso no Brasil. Boa parte desse dinheiro se destina a abastecer os jornalistas e formadores de opinião recrutados pelo Grupo Rio.

Investigações independentes, realizadas de Setembro de 2005 a Março de 2006, revelam que pelo menos 76 pessoas, entre jornalistas e outras personalidades, foram agraciados por suas contribuições ao Golpe de Estado.

Certamente, há os que nada cobram, que se juntam à sedição por motivos particulares ou por investirem em benefícios futuros. Os bancos Nossa Caixa, Bank of Boston e Santander Banespa tem sido os principais canais de repasse para a maior parte desses profissionais de duplo emprego. Quem são os jornalistas empenhados em instaurar o terror no País.

A legião de colaboradores do Golpe de Estado se divide em três frentes diferentes na mídia: 1) Jornalistas da grande imprensa; 2) Blogueiros e articulistas "independentes"; 3) Formadores de opinião (analistas políticos, artistas, etc...). Os primeiros tratam de ecoar tudo que é supostamente negativo no governo do Presidente Lula. Exageram, ofendem, instauram suspeitas e, a todo custo, recorrem ao moralismo rasteiro para provocar indignação nos cidadãos.

É o caso do jornalista Ricardo Noblat.

Os segundos são utilizados geralmente para divulgar informações falsas, parte da estratégia de terror utilizada na desestabilização do País. Por serem menos facilmente enquadráveis, realizam o trabalho sujo de poluição informativa.

É o caso de Claudio Humberto. Os terceiros são cooptados das mais diferentes formas, nem sempre presenteados com dinheiro. Na farsa midiática, servem para criar uma ilusão de caos institucional, de decepção geral e indignação contra o governo.

É o caso do ator Lima Duarte, tradicionalmente ligado ao tucanismo; de um conhecido humorista; do deputado Fernando Gabeira; do presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), de Roberto Busato, a quem foi prometido o cargo de Ministro da Justiça em eventual futuro governo do PSDB-PFL; do "oabista" Orlando Maluf Haddad, cuja má índole é equivalente a sua capacidade de acumular patrimônio; e da analista de assuntos políticos Lucia Hipólito.

Como ganhar dinheiro fácil – Para alguns desses jornalistas e formadores de opinião, o ofício sempre foi uma prática de comércio apartada de valores morais ou de condutas éticas. É o caso do "empoado" Augusto Nunes, do Jornal do Brasil, e de Eurípedes Alcântara, da revista Veja.

O segundo esteve inúmeras vezes nos Estados Unidos, sempre participando de simpósios do Departamento de Estado e do Departamento de Defesa para jornalistas latino-americanos alinhados com as políticas de Washington. Logicamente, Alcântara sempre foi retribuído por suas ações no sentido de desmoralizar qualquer projeto ou personalidade da esquerda no Brasil. Outros jornalistas têm servido com fidelidade aos articuladores do Golpe de Estado, como o blogueiro Fernando Rodrigues e o articulista Merval Pereira. A norma é simples. Negar ou criticar qualquer sucesso da administração de Luiz Inácio Lula da Silva.

Os sucessos na Educação, como o Prouni, e na promoção social, como o Bolsa Família, devem ser ignorados ou tratados com ironia ácida. Toda suspeita deve ser concebida como verdade. Tudo que representar dano à reputação do presidente e de seu partido deve ser ampliado, se possível em tom de indignação cívica. No plano das alianças, referências à Venezuela e a Hugo Chávez devem ser sempre negativas.

Os comentaristas e analistas seguem a mesma cartilha (um conjunto informal de orientações conhecido como Bola7), produzida sob coordenação do publicitário Paschoal Fabra Neto. É o caso de Luciano Dias, do IBEP, aluno obediente do Grupo Rio. Vale acompanhar seu torto pensamento, expresso no UOL (serviço do Internet do jornal Folha de S. Paulo).
"De acordo com Dias, é irrelevante se o caseiro foi ou não comprado para desmentir Palocci."

O jogo das contas bancárias milagrosas – Ricardo Noblat, Fernando Rodrigues, Claudio Humberto, Augusto Nunes, Merval Pereira, Otavio Cabral, Lucia Hipolito, Luciano Dias, Lilian Witte Fibe, Mauro Calliari, Eurípedes Alcântara, Mario Sabino, André Petry, Diogo Mainardi, entre outros, não citados porque se beneficiam de nossas incertezas, figuram entre os alegres ganhadores da loteria do golpe. Cabe aos bons jornalistas, descobrir quem os tem premiado.
* Para facilitar o trabalho, apresentamos alguns dados fundamentais de quanto cada um ganhou, respectivamenta: R$ 76 mil entre 10/2005 e 03/2006; R$ 234 mil entre 07/2005 e 03/2006; R$ 450 mil entre 08/2005 e 03/2006; R$ 34 mil entre 07/2005 e 03/2006; R$ 906 mil entre 06/2005 e 03/2006; R$ 54 mil (em 10 parcelas) entre 05/2006 e 02/2006; R$ 111 mil entre 08/2005 e 03/2006; R$ 432 mil entre 10/2005 e 03/2006; R$ 454 mil entre 10/2005 e 03/2006; R$ 32 mil entre 08/2005 e 03/2006; R$ 321 mil em 12/2005; R$ 98 mil entre 07/2005 e 03/2006; R$ 132 mil entre 10/2005 e 03/2006; R$ 42 mil entre 10/2005 e 03/2006.

Interessante é que idêntico sistema de compra seletiva de jornalistas e comunicadores tem sido registrado na Venezuela, no Paraguai e, mais recentemente, no Peru. A comparação nas metodologias nos permite deduzir que há uma inteligência operativa internacional por trás dos projetos de desestabilização de governos.
* Dados obtidos sem conhecimento do governo federal, a partir de esforços de reportagem de ex-integrantes do Prime Suspectz, hoje voluntários do JIBRA.



Quem compra os jornalistas – O sistema criado pelo PSDB e pelo PFL para a compra de jornalistas é antigo. Seu idealizador foi o falecido ministro Sérgio Motta, o Serjão, responsável por enorme série de falcatruas no reinado de Fernando Henrique Cardoso.

Segundo ele, a imprensa "comia na mão se farto fosse o grão". Serjão fez escola, gerando uma série de articuladores de "contratos" com a imprensa. Hoje, alguns militam nas fileiras de José Serra. Outros, no bando do ex-governador alquimista da Opus Dei.

Pode-se dizer que boa parte das compras de jornalistas efetuadas na grande imprensa teve como articulador o diretor financeiro do Instituto Sérgio Motta, Vladimir Antonio Rioli. Ex-sócio de José Serra, parceiro do ex-prefeito na prática costumeira do delito, Rioli é conhecido por sua folha corrida. Rioli, já condenado pela Justiça Federal, tem sido tradicional interlocutor tucano em negociações com a Editora Abril, de Roberto Civita, e o Grupo Folha, de Otávio Frias.
Details: Processo 2002.34.00.029731-6.

Outro esforçado negociador tucano tem sido o jornalista Reinaldo Azevedo, da revista "Primeira Leitura", cuja meta particular tem sido qualificar-se como porta-voz da direita brasileira. Ainda que intelectualmente limitado e dono de texto raso e confuso, Azevedo tem sido reverenciado pelos reacionários brasileiros, a ponto de merecer referência no site Mídia Sem Máscara, do filósofo "neonazista" Olavo de Carvalho. No mundo das transações subterrâneas, Azevedo é conhecido pela avareza. Espírito disciplinado de militante, procura pagar pouco por textos de interesse da cúpula tucana

A ala dos alquimistas teve em Roger Ferreira seu mais destacado negociador. O ex-assessor de comunicação do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, atuou às claras nas grandes redações, a ponto de ser chamado de "trintinha", numa alusão ao preço padrão pago por matérias especiais do interesse de seu chefe.

Roger Ferreira, citado no dossiê elaborado pelo ex-gerente de marketing do banco Nossa Caixa Jaime de Castro Júnior, coordenava o esquema do Palácio dos Bandeirantes para beneficiar com verbas de publicidade uma série de emissoras de rádio e TV, além de jornais e revistas. Ferreira foi ainda interlocutor do governo paulista em tratativas com representantes do grupo Cisneros (Venezuela) no Brasil. A corporação mantém uma parceria comercial com o Grupo Abril, que publica Veja.

De acordo com o deputado estadual Afanásio Jazadji, do PFL, o governador Alckmin chegou a negociar pessoalmente projetos inescrupulosos para dourar sua imagem pública.

A reação da cidadania – Os fatos estão devidamente expostos, "mastigadinhos", como dizem os brasileiros. Cabe aos cidadãos de bem, especialmente aos jornalistas que escaparam da sedução criminosa, reagir e reinstaurar o paradigma da ética nas relações triangulares entre governo, mídia e sociedade. O JIBRA, esteja onde estiver, continuará trabalhando para levar a informação exclusiva, nua e crua ao povo do Brasil.

E assim encerra-se o texto do JIBRA.

Se o prezado leitor ainda guarda alguma dúvida de que um verdadeiro exército de jornalistas recebe milhões de reais por mês para produzir matérias e escândalos contra o presidente Lula, experimente apenas pesquisar na internet com as palavras de Sérgio Motta, que dizia sobre a imprensa que “comia na mão se fosse farto o grão”. Já quanto a quem são os pagadores desses milhões, fica nosso apelo para tentarmos juntos descobrir, identificar e mostrar aos milhões de eleitores que podem estar sendo influenciados dia e noite por esse dinheiro.

Uma pista pode ser o trabalho de Eva Golinger, advogada venezuelano-americana que descobriu que usando recursos repassados pelo Departamento de Estado, universidades americanas pagaram “bolsas de estudos” aos diegos mainardis , lucias hipollitos e noblats daquele país. As provas ela conseguiu na biblioteca do Congresso dos EUA, todas autenticadas, com nomes, contas bancárias e valores repassados a cada jornalista, comentarista, especialista,”consultor” que aparecia todos os dias na TV pregando o golpe de estado contra o presidente eleito pelos venezuelanos.Estamos diante de um novo tipo de golpe: o midiático-financeiro. E é preciso pesquisar mais sobre ele. E cada um de nós pode ajudar, pesquisando no Google ou em outros mecanismos de busca sobre os nomes aqui relacionados. Ajude o Brasil a identificar os seguidores de Domingos Fernandes Calabar, do padre Manoel Moraes e do tristemente célebre Joaquim Silvério dos Reis. E conte para a gente e para os seus amigos o que você achou, enviando os resultados para o blog de sua preferência. Vamos identificar esse pessoal e suas fontes de dinheiro fácil e sujo. rogerio.mattoscosta@hotmail.com

Postado por DANIEL PEARL às Domingo, Agosto 30, 2009 0 comentários Links para esta postagem

domingo, 30 de agosto de 2009

ELEJERAM UM LULA NO JAPÃO?

A oposição japonesa, eleita neste domingo, tem como carro-chefe o bolsa família.

Lá o novo governo pretende doar R$ 500,00 para cada filho de japonês.

Imagine que no Brasil a elite já grita com a irrisória quantia de R$ 120,00, agora pense se fosse dado o mesmo valor que os japoneses prometem?

Leia mais em Luís Nassif
O QUE OS NEOLIBERAIS PRETENDEM FAZER COM O NOSSO PETRÓLEO?

Deu no jornal Folha de São Paulo deste domingo.

José Serra, o presidente eleito, já assinalou que pretende deixar como é hoje, a situação do petróleo brasileiro.

Isto é, dividido entre empresas extrangeiras e o governo brasileiro.

Nos projetos que vão ser enviados ao Congresso brasileiro, o rico filão petrolífero será do povo brasileiro e seus lucros aplicados em saúde, educação e outros projetos sociais.

Os neoliberais querem continuar a doação das riquezas nacionais e o nosso petróleo não foge à regra.

Os americanos e chineses estão de olho em nossa riqueza maior.
PSDB MUDOU! PSDB MUDOU!

O PSDB vai adotar nova postura a partir de agora, visando chegar as eleições de bem com o eleitor.

A decisão de como vai encarar os projetos sociais, dirigido aos mais pobres do pais, aconteceu em um hotel de luxo, claro, onde os cabeças do partido traçaram as metas e decidiram convocar os jornais "amigos" a amansar nas criticas ao programas sociais do governo.

Isso significa que o partido não vai mais criticar tais programas, pelo menos para o público externo.

Leia mais no blog do Rodrigo Viana

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

REPRODUZIMOS EM NOSSO BLOG TEXTO DE RODRIGO VIANA (Clique para ler)SOBRE A MÍDIA BRASILEIRA

"Veja" avisa: Edir Macedo e Serra, problemas à vista
publicada quarta, 19/08/2009 às 18:43 e atualizado sexta, 21/08/2009 às 00:15 14 Comentários

Nos anos 50, Vargas tinha toda a imprensa contra seu governo. Do outro lado, só o jornal "Última Hora" de Samuel Wainer. Vargas foi encurralado por uma crise fabricada na imprensa. E meteu uma bala no peito, adiando o golpe direitista por dez anos.

Lula, como Vargas, tem toda a imprensa contra seu governo.

Na crise de 2005, e na eleição de 2006, o bombardeio foi impressionante. Dois comunicadores de Minas - Thiago Maia e Mateus Brandão - fizeram um levantamento detalhado a respeito das capas da "Veja" sobre Lula.

Basearam-se em estudos feitos, na PUC-SP e na UFRGS, pelos pesquisadores Marcia Benetti, Sean Hagen, Tânia Almeida e Maria Helena Weber. Os números são os seguintes:
-"Em 2005, o semanário chegou a publicar 18 capas consecutivas contrárias ao governo, entre as edições de 25 de maio e 21 de setembro, o que representa quatro meses de puro bombardeio. Em 2006, ano da reeleição, a revista publicou sete capas negativas para o PT entre março e junho. E, em pleno período eleitoral, veiculou mais cinco capas péssimas para o governo, entre 23 de agosto e 25 de outubro. Isto quer dizer que as capas de metade das edições de Veja que circularam enquanto as eleições se definiam eram ruins para Lula. Geraldo Alckmin (PSDB), seu principal adversário, não apareceu negativamente em nenhuma capa da publicação neste período."

Mateus e Thiago também fizeram um pequeno vídeo que mostra como a "Veja" atua - http://www.youtube.com/watch?v=VQB0pxsgn6k.

E a "Veja" não age sozinha. "Folha", "Estadão", "O Globo" e "TV Globo" são como um partido. Eles se retro-alimentam, de forma ininterrupta. PSDB e DEM funcionam como linha auxiliar - repercutindo no Congresso as "teses" do verdadeiro partido...
O objetivo desse partido é reocupar o Estado em 2010.

A "Folha", por exemplo, deu uma dica do que incomoda esse povo: Lula pulverizou a verba publicitária do governo, antes na mão de meia dúzia. Um editor da "Folha" escreveu sobre isso, deixando tudo muito explícito - http://www.rodrigovianna.com.br/radar-da-midia/doi-no-bolso-bateu-o-desespero-na-turma-da-ditabranda.

Serra faz diferente: aposta na turma de sempre. Compra assinaturas dos jornais paulistas pras escolas; compra assinaturas das revistas da Abril. Despeja dinheiro público nos bolsos do baronato da mídia.
Pau a pau, Serra não tem chance contra a candidata (ou o candidato) de Lula.
Serra sabe disso. A chance de Serra é a mídia.

Este ano, já tivemos: ficha falsa da Dilma, CPI da Petrrobrás, pancada no Sarney, crise da Lina. Imaginem o que virá em 2010?

Na crise de 2005, e na eleição de 2006, Lula segurou tudo no peito. Lula é um mito. Lula é um Vargas que não precisou meter uma bala no coração.

Mas e Dilma? Ela aguenta o tranco de uma campanha difamatória ampla e irrestrita?

Serra vai apostar nisso.

Quem pode atrapalhar o jogo?

A Record, talvez. É o único meio de comunicação importante que não é serrista.

Por que será que o independente Ministério Público paulista decidiu apresentar agora essa denúncia contra a Igreja Universal e a Record?

Nem entro no mérito jurídico. Há quem diga que tudo isso já foi julgado (e arquivado) na Justiça Federal. Mesmo assim, qualquer personalidade pública deve, sempre, prestar contas de seus atos. É fato.Ainda assim, anoto a coincidencia: por que o MP paulista entrou nisso? O suposto crime não seria federal?

Hum...

Por isso, até a "Veja" já dá a entender que Edir Macedo pode não estar muito satisfeito com Serra -http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/brasil/edir-macedo-e-serra-problemas-a-vista/.

Edir Macedo não será o Samuel Wainer de Lula/Dilma. Isso está claro. Mas a simples existência da Record pode atrapalhar os planos do tucanato.

Serra e alguns promotores parecem saber disso. Do outro lado, há gente disposta a resistir. Trata-se de uma briga gigantesca. A batalha da mídia é hoje a mãe de todas as batalhas!