segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Quem paga o exército de jornalistas anti-Lula?


Segundo o JIBRA, grupo de jornalistas brasileiros refugiados na Irlanda, grandes empresas ligadas ao PSDB e DEM pagariam mais de cinco milhões de reais por mês a pelo menos 76 jornalistas e políticos brasileiros.
Rogério Mattos Costa, de Madrid

O julgamento e a absolvição de Antonio Pallocci pelo STF, deixa no ar uma questão: quem irá recompor a imagem pública do ex-ministro? Ele sai absolvido ou sua absolvição, terá lhe servido como uma nova condenação? A julgar pela foto da capa da FOLHA, mostrando alquebrado e triste o principal acusador desmentido pelo julgamento, dá uma idéia. Se depender da mídia, Francenildo, o caseiro-milionário continuará tendo razão. E o ministro da fazenda que herdou e governou as finanças brasileiras na época em que os juros eram de 26,5% e o risco país andava pelos 4000 pontos e o dólar perto dos R$4,00, será o grande culpado.



O Partido da Mídia - Que a mídia brasileira tornou-se num tipo de partido político, quase ninguém mais duvida. O Paulo Henrique Amorim criou até uma sigla: PIG, o Partido da Imprensa Golpista. Segundo ele, nunca, em tempo algum, teria existido tamanha unanimidade dos grandes órgãos de comunicação de massas com relação a um governante. Parece até algo feito e traçado no plano espiritual, algo como a “transmissão de pensamento”, tamanha é a coordenação entre os artigos e manchetes de jornais que em tese, deveriam ser concorrentes entre si. Um fenômeno quase paranormal. Lula é criticado e xingado diariamente por 10 em cada 10 jornais, rádios, TVs e sites de internet do Brasil.

Nesse exato momento em que escrevo essa matéria, um exercito de pelo menos 5.500 outras jornalistas ( pelo menos um em cada município brasileiro) estarão escrevendo e publicando matérias contra o presidente, seu governo, seus ministros ou seu partido. Parece até que existe uma coordenação central, um Comitê Diretor, de onde saem as idéias e argumentos, tão similares e repetitivos eles são. Houve dias em que a falta de imaginação foi tanta que três jornais tiveram a mesma manchete. As chamadas “crises” são feitas a partir de pequenos fatos, que de repente, avolumam-se de tal forma que parece que o governo vai cair.

Quando uma “crise” fabricada acaba por ser desmentida, ela de repente some das manchetes. E em seu lugar entra outra crise, numa sucessão monótona de casos e primeiras páginas que nunca são provadas, nem nunca desmentidas.

O chamado “Mensalão”foi o de maior repercussão. Um caso típico de sobra de caixa dois de campanha, transformado em “distribuição de propinas para os deputados do PT e demais partidos da base aliada votarem a favor das projetos de Lei de interesse do governo no congresso”.

Depois tivemos casos jocosos como os da embriaguez do presidente; a estrela de flores vermelhas plantadas nos jardins do Palácio da Alvorada pela Dona Marise; o papel de bala que Lula deixou cair no chão e que virou capa da Folha de São Paulo, a caixa de whisky que Fidel Castro em pessoa teria mandado cheia de dólares para a campanha do PT num jatinho de um amigo do dono da Veja, etc,etc.

Teve ainda o caso do caseiro milionário Francenildo, o dossiê que a Dilma teria mandado fazer contra as despesas do FHC e que saiu do gabinete de Alvaro Dias; o caso da dona Denise Abreu da pista estragada em Congonhas e do incêndio do avião da TAM e a tragédia do avião da GOL, ambas atribuídas pela TV Globo, várias vezes, diretamente ao presidente. Sem falar na famosa “fazenda do filho do Lula” que ninguém jamais disse onde é, mas circula até hoje na internet, tendo como fundo uma foto nada mais nada menos do que a do prédio principal de uma famosa escola de engenharia agronômica no interior de São Paulo.

Existe mesmo o PIG ? Há uma central que coordena tudo isso?

O que é o JIBRA? Em 2006 circulou pela internet uma série de textos assinados por um grupo de jornalistas brasileiros residentes em Londres, chamado JIBRA, Jornalistas Independentes do Brasil, que seriam considerados “malditos”. Segundo os próprios, eles saberiam de muitas coisas relativas à mídia. Coisas que os fariam alvo, inclusive, de assassinato.

Tanto assim que teriam, após o inexplicável assassinato de um jovem brasileiro chamado Jean Charles, que trabalharia como Office-boy para o grupo, mudado para a Republica da Irlanda. Existindo ou não esse grupo, estando ele no Brasil, na Irlanda ou na Inglaterra, suas denúncias tem sentido. Nesse artigo, num dos textos mais conhecidos, o grupo JIBRA fornece nomes, números das contas bancárias e valores dos subornos e propinas pagos pelo PSDB e empresas aliadas, a conhecidos jornalistas brasileiros. Que aliás, nunca desmentiram essas informações...

O Texto do JIBRA: os jornalistas que “comeriam na mão” como disse o Serjão...

Há tempos, pede-se a abertura da Caixa Preta da imprensa brasileira. Nenhum cidadão razoavelmente inteligente pode acreditar que a violenta campanha para derrubar o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja realizada por jornalistas somente seduzidos pela doutrina neoliberal e conservadora difundida pelos quadros intelectuais da elite brasileira. Há muito dinheiro correndo nos túneis subterrâneos do Golpe de Estado em curso no Brasil. Boa parte desse dinheiro se destina a abastecer os jornalistas e formadores de opinião recrutados pelo Grupo Rio.

Investigações independentes, realizadas de Setembro de 2005 a Março de 2006, revelam que pelo menos 76 pessoas, entre jornalistas e outras personalidades, foram agraciados por suas contribuições ao Golpe de Estado.

Certamente, há os que nada cobram, que se juntam à sedição por motivos particulares ou por investirem em benefícios futuros. Os bancos Nossa Caixa, Bank of Boston e Santander Banespa tem sido os principais canais de repasse para a maior parte desses profissionais de duplo emprego. Quem são os jornalistas empenhados em instaurar o terror no País.

A legião de colaboradores do Golpe de Estado se divide em três frentes diferentes na mídia: 1) Jornalistas da grande imprensa; 2) Blogueiros e articulistas "independentes"; 3) Formadores de opinião (analistas políticos, artistas, etc...). Os primeiros tratam de ecoar tudo que é supostamente negativo no governo do Presidente Lula. Exageram, ofendem, instauram suspeitas e, a todo custo, recorrem ao moralismo rasteiro para provocar indignação nos cidadãos.

É o caso do jornalista Ricardo Noblat.

Os segundos são utilizados geralmente para divulgar informações falsas, parte da estratégia de terror utilizada na desestabilização do País. Por serem menos facilmente enquadráveis, realizam o trabalho sujo de poluição informativa.

É o caso de Claudio Humberto. Os terceiros são cooptados das mais diferentes formas, nem sempre presenteados com dinheiro. Na farsa midiática, servem para criar uma ilusão de caos institucional, de decepção geral e indignação contra o governo.

É o caso do ator Lima Duarte, tradicionalmente ligado ao tucanismo; de um conhecido humorista; do deputado Fernando Gabeira; do presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), de Roberto Busato, a quem foi prometido o cargo de Ministro da Justiça em eventual futuro governo do PSDB-PFL; do "oabista" Orlando Maluf Haddad, cuja má índole é equivalente a sua capacidade de acumular patrimônio; e da analista de assuntos políticos Lucia Hipólito.

Como ganhar dinheiro fácil – Para alguns desses jornalistas e formadores de opinião, o ofício sempre foi uma prática de comércio apartada de valores morais ou de condutas éticas. É o caso do "empoado" Augusto Nunes, do Jornal do Brasil, e de Eurípedes Alcântara, da revista Veja.

O segundo esteve inúmeras vezes nos Estados Unidos, sempre participando de simpósios do Departamento de Estado e do Departamento de Defesa para jornalistas latino-americanos alinhados com as políticas de Washington. Logicamente, Alcântara sempre foi retribuído por suas ações no sentido de desmoralizar qualquer projeto ou personalidade da esquerda no Brasil. Outros jornalistas têm servido com fidelidade aos articuladores do Golpe de Estado, como o blogueiro Fernando Rodrigues e o articulista Merval Pereira. A norma é simples. Negar ou criticar qualquer sucesso da administração de Luiz Inácio Lula da Silva.

Os sucessos na Educação, como o Prouni, e na promoção social, como o Bolsa Família, devem ser ignorados ou tratados com ironia ácida. Toda suspeita deve ser concebida como verdade. Tudo que representar dano à reputação do presidente e de seu partido deve ser ampliado, se possível em tom de indignação cívica. No plano das alianças, referências à Venezuela e a Hugo Chávez devem ser sempre negativas.

Os comentaristas e analistas seguem a mesma cartilha (um conjunto informal de orientações conhecido como Bola7), produzida sob coordenação do publicitário Paschoal Fabra Neto. É o caso de Luciano Dias, do IBEP, aluno obediente do Grupo Rio. Vale acompanhar seu torto pensamento, expresso no UOL (serviço do Internet do jornal Folha de S. Paulo).
"De acordo com Dias, é irrelevante se o caseiro foi ou não comprado para desmentir Palocci."

O jogo das contas bancárias milagrosas – Ricardo Noblat, Fernando Rodrigues, Claudio Humberto, Augusto Nunes, Merval Pereira, Otavio Cabral, Lucia Hipolito, Luciano Dias, Lilian Witte Fibe, Mauro Calliari, Eurípedes Alcântara, Mario Sabino, André Petry, Diogo Mainardi, entre outros, não citados porque se beneficiam de nossas incertezas, figuram entre os alegres ganhadores da loteria do golpe. Cabe aos bons jornalistas, descobrir quem os tem premiado.
* Para facilitar o trabalho, apresentamos alguns dados fundamentais de quanto cada um ganhou, respectivamenta: R$ 76 mil entre 10/2005 e 03/2006; R$ 234 mil entre 07/2005 e 03/2006; R$ 450 mil entre 08/2005 e 03/2006; R$ 34 mil entre 07/2005 e 03/2006; R$ 906 mil entre 06/2005 e 03/2006; R$ 54 mil (em 10 parcelas) entre 05/2006 e 02/2006; R$ 111 mil entre 08/2005 e 03/2006; R$ 432 mil entre 10/2005 e 03/2006; R$ 454 mil entre 10/2005 e 03/2006; R$ 32 mil entre 08/2005 e 03/2006; R$ 321 mil em 12/2005; R$ 98 mil entre 07/2005 e 03/2006; R$ 132 mil entre 10/2005 e 03/2006; R$ 42 mil entre 10/2005 e 03/2006.

Interessante é que idêntico sistema de compra seletiva de jornalistas e comunicadores tem sido registrado na Venezuela, no Paraguai e, mais recentemente, no Peru. A comparação nas metodologias nos permite deduzir que há uma inteligência operativa internacional por trás dos projetos de desestabilização de governos.
* Dados obtidos sem conhecimento do governo federal, a partir de esforços de reportagem de ex-integrantes do Prime Suspectz, hoje voluntários do JIBRA.



Quem compra os jornalistas – O sistema criado pelo PSDB e pelo PFL para a compra de jornalistas é antigo. Seu idealizador foi o falecido ministro Sérgio Motta, o Serjão, responsável por enorme série de falcatruas no reinado de Fernando Henrique Cardoso.

Segundo ele, a imprensa "comia na mão se farto fosse o grão". Serjão fez escola, gerando uma série de articuladores de "contratos" com a imprensa. Hoje, alguns militam nas fileiras de José Serra. Outros, no bando do ex-governador alquimista da Opus Dei.

Pode-se dizer que boa parte das compras de jornalistas efetuadas na grande imprensa teve como articulador o diretor financeiro do Instituto Sérgio Motta, Vladimir Antonio Rioli. Ex-sócio de José Serra, parceiro do ex-prefeito na prática costumeira do delito, Rioli é conhecido por sua folha corrida. Rioli, já condenado pela Justiça Federal, tem sido tradicional interlocutor tucano em negociações com a Editora Abril, de Roberto Civita, e o Grupo Folha, de Otávio Frias.
Details: Processo 2002.34.00.029731-6.

Outro esforçado negociador tucano tem sido o jornalista Reinaldo Azevedo, da revista "Primeira Leitura", cuja meta particular tem sido qualificar-se como porta-voz da direita brasileira. Ainda que intelectualmente limitado e dono de texto raso e confuso, Azevedo tem sido reverenciado pelos reacionários brasileiros, a ponto de merecer referência no site Mídia Sem Máscara, do filósofo "neonazista" Olavo de Carvalho. No mundo das transações subterrâneas, Azevedo é conhecido pela avareza. Espírito disciplinado de militante, procura pagar pouco por textos de interesse da cúpula tucana

A ala dos alquimistas teve em Roger Ferreira seu mais destacado negociador. O ex-assessor de comunicação do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, atuou às claras nas grandes redações, a ponto de ser chamado de "trintinha", numa alusão ao preço padrão pago por matérias especiais do interesse de seu chefe.

Roger Ferreira, citado no dossiê elaborado pelo ex-gerente de marketing do banco Nossa Caixa Jaime de Castro Júnior, coordenava o esquema do Palácio dos Bandeirantes para beneficiar com verbas de publicidade uma série de emissoras de rádio e TV, além de jornais e revistas. Ferreira foi ainda interlocutor do governo paulista em tratativas com representantes do grupo Cisneros (Venezuela) no Brasil. A corporação mantém uma parceria comercial com o Grupo Abril, que publica Veja.

De acordo com o deputado estadual Afanásio Jazadji, do PFL, o governador Alckmin chegou a negociar pessoalmente projetos inescrupulosos para dourar sua imagem pública.

A reação da cidadania – Os fatos estão devidamente expostos, "mastigadinhos", como dizem os brasileiros. Cabe aos cidadãos de bem, especialmente aos jornalistas que escaparam da sedução criminosa, reagir e reinstaurar o paradigma da ética nas relações triangulares entre governo, mídia e sociedade. O JIBRA, esteja onde estiver, continuará trabalhando para levar a informação exclusiva, nua e crua ao povo do Brasil.

E assim encerra-se o texto do JIBRA.

Se o prezado leitor ainda guarda alguma dúvida de que um verdadeiro exército de jornalistas recebe milhões de reais por mês para produzir matérias e escândalos contra o presidente Lula, experimente apenas pesquisar na internet com as palavras de Sérgio Motta, que dizia sobre a imprensa que “comia na mão se fosse farto o grão”. Já quanto a quem são os pagadores desses milhões, fica nosso apelo para tentarmos juntos descobrir, identificar e mostrar aos milhões de eleitores que podem estar sendo influenciados dia e noite por esse dinheiro.

Uma pista pode ser o trabalho de Eva Golinger, advogada venezuelano-americana que descobriu que usando recursos repassados pelo Departamento de Estado, universidades americanas pagaram “bolsas de estudos” aos diegos mainardis , lucias hipollitos e noblats daquele país. As provas ela conseguiu na biblioteca do Congresso dos EUA, todas autenticadas, com nomes, contas bancárias e valores repassados a cada jornalista, comentarista, especialista,”consultor” que aparecia todos os dias na TV pregando o golpe de estado contra o presidente eleito pelos venezuelanos.Estamos diante de um novo tipo de golpe: o midiático-financeiro. E é preciso pesquisar mais sobre ele. E cada um de nós pode ajudar, pesquisando no Google ou em outros mecanismos de busca sobre os nomes aqui relacionados. Ajude o Brasil a identificar os seguidores de Domingos Fernandes Calabar, do padre Manoel Moraes e do tristemente célebre Joaquim Silvério dos Reis. E conte para a gente e para os seus amigos o que você achou, enviando os resultados para o blog de sua preferência. Vamos identificar esse pessoal e suas fontes de dinheiro fácil e sujo. rogerio.mattoscosta@hotmail.com

Postado por DANIEL PEARL às Domingo, Agosto 30, 2009 0 comentários Links para esta postagem

domingo, 30 de agosto de 2009

ELEJERAM UM LULA NO JAPÃO?

A oposição japonesa, eleita neste domingo, tem como carro-chefe o bolsa família.

Lá o novo governo pretende doar R$ 500,00 para cada filho de japonês.

Imagine que no Brasil a elite já grita com a irrisória quantia de R$ 120,00, agora pense se fosse dado o mesmo valor que os japoneses prometem?

Leia mais em Luís Nassif
O QUE OS NEOLIBERAIS PRETENDEM FAZER COM O NOSSO PETRÓLEO?

Deu no jornal Folha de São Paulo deste domingo.

José Serra, o presidente eleito, já assinalou que pretende deixar como é hoje, a situação do petróleo brasileiro.

Isto é, dividido entre empresas extrangeiras e o governo brasileiro.

Nos projetos que vão ser enviados ao Congresso brasileiro, o rico filão petrolífero será do povo brasileiro e seus lucros aplicados em saúde, educação e outros projetos sociais.

Os neoliberais querem continuar a doação das riquezas nacionais e o nosso petróleo não foge à regra.

Os americanos e chineses estão de olho em nossa riqueza maior.
PSDB MUDOU! PSDB MUDOU!

O PSDB vai adotar nova postura a partir de agora, visando chegar as eleições de bem com o eleitor.

A decisão de como vai encarar os projetos sociais, dirigido aos mais pobres do pais, aconteceu em um hotel de luxo, claro, onde os cabeças do partido traçaram as metas e decidiram convocar os jornais "amigos" a amansar nas criticas ao programas sociais do governo.

Isso significa que o partido não vai mais criticar tais programas, pelo menos para o público externo.

Leia mais no blog do Rodrigo Viana

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

REPRODUZIMOS EM NOSSO BLOG TEXTO DE RODRIGO VIANA (Clique para ler)SOBRE A MÍDIA BRASILEIRA

"Veja" avisa: Edir Macedo e Serra, problemas à vista
publicada quarta, 19/08/2009 às 18:43 e atualizado sexta, 21/08/2009 às 00:15 14 Comentários

Nos anos 50, Vargas tinha toda a imprensa contra seu governo. Do outro lado, só o jornal "Última Hora" de Samuel Wainer. Vargas foi encurralado por uma crise fabricada na imprensa. E meteu uma bala no peito, adiando o golpe direitista por dez anos.

Lula, como Vargas, tem toda a imprensa contra seu governo.

Na crise de 2005, e na eleição de 2006, o bombardeio foi impressionante. Dois comunicadores de Minas - Thiago Maia e Mateus Brandão - fizeram um levantamento detalhado a respeito das capas da "Veja" sobre Lula.

Basearam-se em estudos feitos, na PUC-SP e na UFRGS, pelos pesquisadores Marcia Benetti, Sean Hagen, Tânia Almeida e Maria Helena Weber. Os números são os seguintes:
-"Em 2005, o semanário chegou a publicar 18 capas consecutivas contrárias ao governo, entre as edições de 25 de maio e 21 de setembro, o que representa quatro meses de puro bombardeio. Em 2006, ano da reeleição, a revista publicou sete capas negativas para o PT entre março e junho. E, em pleno período eleitoral, veiculou mais cinco capas péssimas para o governo, entre 23 de agosto e 25 de outubro. Isto quer dizer que as capas de metade das edições de Veja que circularam enquanto as eleições se definiam eram ruins para Lula. Geraldo Alckmin (PSDB), seu principal adversário, não apareceu negativamente em nenhuma capa da publicação neste período."

Mateus e Thiago também fizeram um pequeno vídeo que mostra como a "Veja" atua - http://www.youtube.com/watch?v=VQB0pxsgn6k.

E a "Veja" não age sozinha. "Folha", "Estadão", "O Globo" e "TV Globo" são como um partido. Eles se retro-alimentam, de forma ininterrupta. PSDB e DEM funcionam como linha auxiliar - repercutindo no Congresso as "teses" do verdadeiro partido...
O objetivo desse partido é reocupar o Estado em 2010.

A "Folha", por exemplo, deu uma dica do que incomoda esse povo: Lula pulverizou a verba publicitária do governo, antes na mão de meia dúzia. Um editor da "Folha" escreveu sobre isso, deixando tudo muito explícito - http://www.rodrigovianna.com.br/radar-da-midia/doi-no-bolso-bateu-o-desespero-na-turma-da-ditabranda.

Serra faz diferente: aposta na turma de sempre. Compra assinaturas dos jornais paulistas pras escolas; compra assinaturas das revistas da Abril. Despeja dinheiro público nos bolsos do baronato da mídia.
Pau a pau, Serra não tem chance contra a candidata (ou o candidato) de Lula.
Serra sabe disso. A chance de Serra é a mídia.

Este ano, já tivemos: ficha falsa da Dilma, CPI da Petrrobrás, pancada no Sarney, crise da Lina. Imaginem o que virá em 2010?

Na crise de 2005, e na eleição de 2006, Lula segurou tudo no peito. Lula é um mito. Lula é um Vargas que não precisou meter uma bala no coração.

Mas e Dilma? Ela aguenta o tranco de uma campanha difamatória ampla e irrestrita?

Serra vai apostar nisso.

Quem pode atrapalhar o jogo?

A Record, talvez. É o único meio de comunicação importante que não é serrista.

Por que será que o independente Ministério Público paulista decidiu apresentar agora essa denúncia contra a Igreja Universal e a Record?

Nem entro no mérito jurídico. Há quem diga que tudo isso já foi julgado (e arquivado) na Justiça Federal. Mesmo assim, qualquer personalidade pública deve, sempre, prestar contas de seus atos. É fato.Ainda assim, anoto a coincidencia: por que o MP paulista entrou nisso? O suposto crime não seria federal?

Hum...

Por isso, até a "Veja" já dá a entender que Edir Macedo pode não estar muito satisfeito com Serra -http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/brasil/edir-macedo-e-serra-problemas-a-vista/.

Edir Macedo não será o Samuel Wainer de Lula/Dilma. Isso está claro. Mas a simples existência da Record pode atrapalhar os planos do tucanato.

Serra e alguns promotores parecem saber disso. Do outro lado, há gente disposta a resistir. Trata-se de uma briga gigantesca. A batalha da mídia é hoje a mãe de todas as batalhas!

sábado, 15 de agosto de 2009

VAMPIRO


Esta foto está na chamada do Terra TV para um vídeo discovery intitulado: conheça o conde que inspirou o mito de Drácula.


Olhando bem para a mesma, veremos a semelhança com um pretenso candidato a presidente da república.


O nome Drácula nos lembra sangue e nos remete à Operação Sanguessuga da polícia federal, que desmontou uma quadrilha no ministério da saúde que fraudava licitações para remédios e ambulâncias no governo FHC.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Reproduzimos aqui o artigo de Laerte Braga, postado no Blog do Luis Carlos Azenha ,sobre o bate-boca no senado envolvendo o senador cearense Tasso Jeriessati e Renan Calheiros.

Fiquem com o texto.

O DUELO ENTRE RENAN E TASSO

Atualizado e Publicado em 06 de agosto de 2009 às 23:26


SÓ FALTA O BOLO, A GO GO GIRL – MORRER ATIRANDO

por Laerte Braga

Tasso Jereissati e Renan Calheiros são dois pilantras sem qualquer respeito por coisa alguma que não seja “negócio.” O grande problema dessa história toda envolvendo outro pilantra, José Sarney, é que os pilantras do tucanato não achavam que o presidente da “Câmara Alta” – putz! – fosse morrer atirando. E de quebra com pistoleiro do porte de Renan, bem mais rápido no gatilho que o pistoleiro tucano Arthur Virgílio.

Clube de amigos e inimigos cordiais. O filme era bem melhor, Marilyn Monroe, Jack Lemmon e Tony Curtis. E de quebra Marilyn ainda cantava. Se sabia ou não sabia isso é detalhe. Mas Tasso Jereissati falando em honra? Em dignidade? Onde CORRUPtasso ouviu isso? Não sabe nem pra que lado fica.

Os caras estão no desespero para eleger outro pilantra para o lugar de Lula, José Serra, em último caso Aécio, loucos para por a mão chave do cofre. Não contavam com a reação de Sarney e muito menos com Renan Calheiros em doublé de Doc Holliday.

Eles se merecem. O Brasil e os brasileiros não.

O problema do tucanato brasileiro (é uma praga mundial, pior que gripe suína, existe nos mais variados nomes e denominações) é que se inspirou no udenismo mais sem vergonha e cretino que existiu. O de Carlos Lacerda, mas lhes falta algo que Lacerda tinha. Um talento para desfechar golpes precisos, mortais, até que tomasse um pelas costas, exatamente de seus aliados.

É costume entre eles. Yeda Crusius, bandida de plantão no governo do Rio Grande do Sul já foi avisada pelo chefão da máfia, FHC, que tem que sair de cena, pois está atrapalhando o capo paulista José Serra.

O xis da questão é que Renan todo mundo sabe e conhece e Tasso ainda consegue passar para alguns a imagem de bom moço, empresário bem sucedido, essas coisas todas que a GLOBO vende, ao mesmo tempo que é comprada.

Caiu. Caiu a máscara. O “coronel de merda” como retrucou Renan não agüentou.

Tira uns quatro lá, embrulha o Senado e joga no lixo. É o melhor negócio. Aproveita e de quebra passa no STF pega Gilmar Mendes mete no mesmo embrulho e pronto, mais uns deputados aí a coisa começa a cheira melhor.

Imagino o desespero de Temer que finge que é aliado do PT enquanto dorme com o PSDB. Deve estar no desespero, a briga só atrapalha seus planos de levar seu partido, o PMDB, para o ninho tucano e de quebra eleger Orestes Quércia senador em São Paulo. É, ou melhor, são aliados de Serra.

Credo em cruz três vezes, um exorcista dos bons, pai de santo de respeito e milagreira/benzedeira um mês no Senado para limpar a sujeira toda.

A fúria do “coronel” CORRUPtasso não foi porque Renan chamou-o pela patente apropriada e adjetivada de forma correta, foi decorrência da manobra falha. Sarney sair ou não sair não muda nada. O bandido que assume no lugar do bandido que sai, Marconi Perillo, tucano, tem um monte de processos na Justiça e um monte de fraudes para todos os lados.

O xis é outro. É “pissilone”.

Não sei se a tevê Senado tem classificação por faixa etária a guisa de sugestão para os telespectadores. Mas sugiro, cada vez que CORRUPtasso ou Arthur Virgílio, ou Sarney, ou Renan, ou Marconi Perillo e um punhado deles aparecer, sugiro tarja de impropriedade para cidadãos e cidadãs probos.

Ah! Se for mesmo para jogar no lixo levem também o senador Eduardo Azeredo. É só procurar um poste apagado no Senado que é o próprio. Nem tuge e nem muge. Mas embolsa. E como faz. E a tal de Kátia não sei das quantas, do grupo que se diz DEMOcrata. A senhora em questão sonha em ver a Amazônia transformada em pasto.

E como se trata de lixo altamente tóxico, por favor, não entreguem a essas empresas tipo Queiroz Galvão, especialistas em comprar políticos, do contrário contaminam toda a bacia hidrográfica como estão fazendo em minha cidade, onde o prefeito é outro tucano bandido. Se bem que não existe tucano que não o seja.

As máfias originais eram bem mais divertidas. Tinha orquestra, cantavam parabéns para os chefões, faziam convenções em hotéis cinco estrelas e no final um bolo imenso. Tanto podia sair uma go go girl, como um cara com uma metralhadora e eliminar a turma toda no molho de macarrão da mama.

O suspense da surpresa é que segurava o telespectador. Agora o Senado? CORRUPtasso? Renan Calheiros?

Cabaré daqueles antigos – e bons – de furar cartão a cada dança é lugar de respeito.
Tenha paciência! Deve ter sobrado um pouco do DNA de Al Capone. Pelo menos para dar uma certa compostura no ofício a esses pilantras travestidos de udeno/tucanos, ou “coronel desse prédio, síndico das forças armadas”, ao exigir de pijamas e aos brados que o samba parasse que madrugada já era.

Pera lá cara! Deixa entrar pelo menos um resto de madrugada.

Olha, como está, o melhor seria chamar um dos patrões de Gilmar Mendes, o primeiro-ministro Sílvio Berlusconi. Ele daria umas receitas, umas idéias assim mais divertidas, pô meu! Está faltando marqueteiro no Senado. O sabão em pó está desandando e ao invés de lavar, limpar e tirar manchas, está escorrendo pelas portas, os ralos entupiram e haja nariz para agüentar.

CORRUPtasso? Renan? Liberem a gripe suína.